segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
mansão matarazzo (ou, a força da grana)
Francisco Matarazzo veio da Itália, como tantos outros imigrantes em busca de nova vida no Brasil no final do século XIX e começo do século XX. Com o tempo, o "conde" construiu o maior império industrial da América Latina. Como residência para sua família, mandou erguer uma mansão na Avenida Paulista, então endereço de outros aristocratas paulistanos. A construção ficou pronta em 1941.
A partir da década de 1960, as grandes construtoras voltaram seus olhos para a avenida, então puramente residencial, e a região à sua volta jamais foi a mesma. Os palacetes foram vendidos e derrubados um a um, para a construção de edifícios, em sua maioria, comerciais. Surgia a Paulista cosmpolita que conhecemos. Poucas das antigas mansões prevaleceram e, até o final dos anos 1980, a propriedade dos Matarazzo era uma delas.
A então prefeita Luiza Erundina queria que o local abrigasse um centro cultural. para o trabalhador. O imóvel chegou a ser tombado pelo Conpresp, responsável pela preservação do patrimônio municipal. Mas a família Matarazzo se opunha a essa destinação para o casarão, atenta à especulação imobiliária que fazia do metro quadrado na região o mais caro da cidade à época. Tentaram mesmo implodi-lo, sem sucesso. Na mídia, muito se discutiu sobre a validade de um tombamento numa região já descaracterizada - valeria a pena manter a mansão como um dos poucos resquícios da antiga Avenida Paulista, contrastando com todos aqueles prédios modernos? Argumentos pró e contra surgiram aos montes, e a ideia do espaço cultural não vingou.
Em 1993, Paulo Maluf assumiu a Prefeitura. Ele suspendeu o tombamento da mansão. O órgão nacional de patrimônio (Iphan) chegou a manifestar-se a favor do tom]bamento. Em 1995, porém, na calada da noite, tratores contratados pelos próprios Matarazzo avançaram contra a casa e a puserram abaixo. O poder da família há muito declinara, e um dos seus poucos símbolos desapareceu pelas mãos de quem deveria ter mais interesse em preservá-lo.
Desde a demolição, funciona no terreno o atual estacionamento. Em 2007, finalmente a família Matarazzo concretizou sua venda. Duas gigantes do mercado imobiliário arremataram-no por R$ 125 milhões. As megaempresas pretendiam construir no espaço mais um grande empreendimento comercial para São Paulo. Até agora, nada se fez.
Restam quatro casarões na Avenida Paulista. Um deles, a Casa das Rosas, é tombado e utilizado como espaço cultural. A região não tem mais o metro quadrado da cidade; as grandes construtoras hoje fazem seus melhores negócios junto à Marginal Pinheiros. Porém, quase todo ponto da cidade está apto a receber novos empreendimentos, desde que não haja legislação em contrário. A história pregressa do local não importa.
Mansão Matarazzo, de possível casa de cultura a estacionamento, ao menos até que se decida que a hora mais rentável para construir chegou. Mais um conto de "Sampa".
Um pouco da história dos Matarazzo conta-se aqui, e pode-se ver o terreno da mansão enquanto ela ainda estava em pé aqui. Nas duas páginas, textos que serviram de base à minha pequena pesquisa. E nesta foto, a antiga entrada do casarão, tudo o que sobrou dele.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
divulgando: natal itaú personnalité (avenida paulista)
fonte: http://ww28.itau.com.br/
Natal Itaú Personnalité terá coral e chuva de neve
SÃO PAULO - No próximo sábado, dia 28 de novembro, será inaugurada a tradicional decoração de Natal da agência Trianon do Itaú Personnalité, na Avenida Paulista (SP), tendo como tema “Natal Personnalité de Música e Luz”. Pela primeira vez, a agência terá um coral adulto de 12 vozes, com shows abertos ao público de quinta a domingo que incluem espetáculo de luzes e chuva de neve.
No dia 28, perto das 18h, luzes e sons de sinos vindos da Praça Mário Covas, ao lado da agência, vão anunciar o início do espetáculo na agência Itaú Personnalité Trianon, que terá um show sincronizado de luzes e músicas natalinas. O público que visitar o local ainda poderá se encantar com uma chuva de neve. As apresentações serão diárias, de 20 em 20 minutos, das 18h às 21h40. A participação especial do coral ocorrerá de quinta a domingo. Há 12 anos, a agência faz parte do roteiro de turismo da cidade, num passeio que leva aos mais belos pontos decorados com motivos natalinos da capital paulista.
Os visitantes devem se surpreender mais uma vez com a riqueza e o cuidado dos detalhes. Sinos e notas musicais enfeitam a fachada da agência. Um Papai Noel animado eletronicamente tocará órgão e conduzirá o show– todos os movimentos de fala são sincronizados. Dois ursinhos farão a interação com o coral, cantando as músicas natalinas. Um total de 28 pinheiros decorados circundará a agência, a árvore principal terá 5,8 metros, decorada por bolas e notas musicais. Haverá ainda um Papai Noel mecânico de 3 metros na fachada da agência. Tudo para proporcionar ao público uma experiência única de cuidado, proximidade e encantamento.
Outros recursos tecnológicos e detalhes artesanais farão parte da decoração, como:
- trenó do Papai Noel, com quatro renas, duendes e boneco de neve;
- seis conjuntos de tubos dourados de órgão, para os quais foram usados 600 metros de tubos de PVC;
- 65 franjas de luz com 9 km de microlâmpadas brancas na testeira do prédio, e pautas musicais aplicadas à frente;
- 25 laços vermelhos de 1,5 m, 1,0 m e 0,45 m;
- 6.000 bolas decorativas, 3.000 notas musicais, 750 m de guirlandas;
- 400 m de mangueira luminosa (flexlight) nos contornos das janelas, vitrines e porta da agência;
- 12 mil metros de microlâmpadas de fio verde
Uma central de programação DMX comandará todos os sistemas de animação dos bonecos, som e luz.
Decoração semelhante será encontrada na agência do Itaú Personnalité Nossa Senhora da Paz, em Ipanema (esquina das Ruas Visconde de Pirajá e Joana Angélica, no Rio).
Nos últimos finais de semana do ano, um Papai Noel distribuirá pirulitos em frente à agência para as crianças que visitarem os espetáculos.
Uma decoração especial destacará ainda o mais novo espaço verde da capital, a Praça Mário Covas, que será entregue reformada e decorada também no próximo dia 28, com patrocínio do Itaú Unibanco. A praça fica na esquina da Avenida Paulista com a Alameda Ministro Rocha Azevedo e é de lá que partirão os sinos e luzes a anunciar o show na agência Itaú Personnalité.
Outras ações
Neste ano, o Itaú Unibanco vai patrocinar a decoração da Avenida Paulista, em uma parceria com a Prefeitura de São Paulo no projeto “Natal Iluminado”. Idealizado pelo cenógrafo Juarez Fagundes e produzido pela Playcorp, o projeto trará o clima do centro antigo para a moderna avenida, ocupando os postes do canteiro central com faixas, guirlandas, iluminação especial, festão em espiral e duendes. Três papais noéis cenográficos, feitos em fibra de vidro em tamanho real, estarão presentes em cada uma das extremidades e no centro da avenida. Mensagens de “Feliz Natal” e “Boas Festas” estarão em nove idiomas, felicitando tanto a população da cidade quanto os turistas que circulam na região.
O banco promoverá ainda uma apresentação especial da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo no Parque Villa Lobos, no dia 13 de dezembro. O evento, tradicionalmente realizado pelo Unibanco no início da primavera, foi incluído na programação de Natal da instituição. A OSESP é um dos fortes símbolos da cidade, admirada pela população, e a apresentação gratuita em um espaço público como o Parque Villa Lobos é mais um grande presente para a cidade neste Natal.
SERVIÇO
Natal Itaú Personnalité
Onde: Agência Trianon – Av. Paulista, 1.811, esquina com Al. Ministro Rocha Azevedo.
Quando: de 28 de novembro de 2009 a 2 de janeiro de 2010.
Apresentações diárias das 18h às 21h40, de 20 em 20 minutos, com a participação de coral de quinta a domingo.
Fonte: Relações com Imprensa - 23/11/2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
metrô
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
(se você não era viciado em games no começo dos anos noventa, pule este post)
domingo, 15 de novembro de 2009
hoje todo dia é útil
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
de uma certa pátria idolatrada
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
nulla in mundo pax sincera (vivaldi)
- Aria.
Nulla in mundo pax sincera
sine felle; pura et vera,
dulcis Jesu, est in te.
Inter poenas et tormenta
vivit anima contenta
casti amoris sola spe.
O autor do texto é anônimo. Não se encontra no mundo a paz sincera; em seu estado puro, verdadeiro, ela está alhures. O amor casto é a única esperança da alma que vive em meio a tormentas e atribulações.
Uma lição para assimilar. A ária lindíssima, interpretada por Emma Kirkby, ajuda.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
de um dilema mortal
Se eu o soubesse, talvez nem precisasse estar neste mundo.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
só vips
sábado, 31 de outubro de 2009
20 de outubro
De manhã, o caos de motores e buzinas encobre o ruído da máquina, que por fim se revela tão discreto. Já os pássaros estão muito longe. Gostaria de poder ouvi-los por aqui em seu horário correto, e não durante madrugadas insones. Seu suave canto indicaria a presença inequívoca do que é natural neste mundo. E mostraria que não nos tornamos loucos.
***
verde vergonha
De todos os mimos para endinheirados, bosques privativos são especialmente acintosos. Privatizam-se os últimos redutos verdes da cidade, enquanto na periferia grilada, invadida e desmerecida ocupa-se até o último grão de terra disponível. O sem-teto desesperançado não vai se importar com árvores, rios e córregos, lixo.
***
Já que hoje tudo se vende, que tal pôr no mercado cordialidade com pagamento facilitado? Tolerância em dez vezes no cartão de crédito? Qualidade de vida com IPI reduzido?
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
aventura na fórmula 1
Falar do GP Brasil me lembrou uma HQ da infância. O nome é Aventura na Fórmula 1, representante da boa safra italiana da Disney. Essa história em duas partes foi publicada pela primeira vez em Tio Patinhas 256 e Almanaque Disney 184 (ambas de setembro de 1986, porque eu sou um velho) e depois republicada na íntegra em Disney Especial 120 - Fórmula Zum, de março de 1990. Aliás, só li o capítulo final da aventura após essa republicação, porque os chatos dos meus primos só tinham a primeira parte na época do lançamento....bem, águas passadas. Vamos à história.
Tio Patinhas, Donald e os sobrinhos estão assistindo à primeira prova do campeonato de Fórmula 1 de 1986, o Grande Prêmio do Brasil, então disputado no Rio de Janeiro (evidentemente, no gibi Jacarepaguá virou...Jacarequaquá). Donald e os meninos adoram a corrida, enquanto o velho Patinhas encara a coisa como um desperdício de gasolina e a princípio não entende porque os carros e os capacetes dos pilotos têm tantos nomes inscritos. Quando ele se dá conta de que são os patrocinadores das equipes e pilotos, o muquirana quer entrar nessa também, para anunciar seus produtos pelo mundo e lucrar. Mas colocar a marca Patinhas num Fórmula custa caro demais para um velho pão-duro. Qual a solução? Montar uma equipe própria, com um único colaborador. E o piloto? Precisa sair barato: Donald! E quem acha que será fácil para o pato correr na equipe da família, é porque nunca leu uma história desses patos: enquanto os outros pilotos têm dinheiro e tecnologia de ponta à disposição, Donald é vítima da política de contenção de gastos Patinhas, que não permite que ele sequer termine uma corrida, até a gloriosa vitória no Grande Prêmio de Patópolis.
Deu vontade de reler essa história, até porque muitos detalhes me escapam.
As informações sobre as datas das publicações e a imagem da capa vieram mais uma vez do site Inducks - preciosa fonte de informação sobre quadrinhos Disney no mundo todo.
18 de outubro
Chuva. Helicópteros voando durante a trégua das chuvas. Carrões tão ou mais barulhentos que os helicópteros. Galvão Bueno (falando em barulho...). Milhões e milhões que jamais beneficiarão a cidade como um todo, não importando o que a Globo ou seus braços tentem afirmar. É o chamado circo da Fórmula 1 em sua visita anual a Interlagos.
Rubinho na pole, Button e Vettel lá atrás. Diversão e ibope garantidos. E a coisa ganha ares de marmelada. Tipo, vamos deixar o brasileiro vencer na terra dele. Será? A minha, a sua diversão, um grande negócio? Triste haver margem para um pensamento como esse. Mas não vou deixar de ver a corrida. E olha que eu poderia apresentar muitos outros "contras". Mais um apenas: de uns tempos para cá, virei inimigo de automóveis. Mas não adianta, começa a transmissão de mais um GP e viro moleque de novo. Pelo menos, não torço para ninguém. Juro.
Mas nada é perfeito: quero justiça nas pistas. Burro.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
7 de outubro
Pobre de mim.
***
Você era um produto numa prateleira e eu o recusei. Se minha necessidade de você fosse real, não seria necessário chamar minha atenção com um slogan.
***
Quero continuar escrevendo porque tenho esperança de que posso fazê-lo compreender. Mesmo depois que somente minhas palavras estejam presentes.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quando um provincianismo cairia bem
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
plantão andré news
Se eu continuar melhorando assim e usando mais o computador, logo vêm aí os posts retroativos.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
minha cobertura (o que não vai aparecer na mtv)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
ao eleitor...(melhor sem adjetivo)
domingo, 20 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
nextel
tardia
sábado, 12 de setembro de 2009
(sem) alternativas (?)
E a ampliação da Tietê vai mesmo sair...não é grande surpresa que a tal liminar contra a obra não tenha sido aceita, apesar da chuvarada de terça mostrar que aquele nadinha de área ainda permeável que vai ser substituído por asfalto pode, sim, fazer falta.
No mais, pagando o preço. Pra sempre?
***
Um dia eu paro de postar e pensar em mobilidade urbana. Acho...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
eu lembro...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
cartilha
Também é desagradável a elas serem largadas ali falando ao vento quando lhes dá dizer algo. (o que acontece aqui?)
E não, cáspite, ninguém precisa ser igual a ninguém. Se for para pontuar a diferença, faça-o com respeito. Sim? Quem não tagarela pode ser legal também. Você nem imagina? Descubra.
O que eu tenho a dizer, é à minha peculiar maneira.
(Ops.)
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
A vida precisa mudar, mas, adivinhe só, não vai. Amanhã todos acordamos para mais um dia de luta sem saber exatamente o porquê de tudo - se houver um porquê. O mundo é grande, inúmeras são as fontes de tédio, embaraço e desmotivação prontas a te derrubar ali na próxima esquina. É com você aguentar firme, tentar enxergar a vida de modo que o simples acordar e sair na rua pareça menos insuportável, e isso não só para você mesmo, mas para as pessoas à sua volta...ah, porque o que toda a gente sabe fazer melhor - algumas, é só o que sabem - é observar seus deslizes, suas excentricidades, seus tiques, seu modo de pisar o chão tão bruto quanto tantas pessoas nesta terra, e dizer, fulano é isso, é aquilo, fulano não abre a boca, sicrano é incapaz, um inferno. E continuam a trazer mais gente para cá, tantos nascem todos os dias, para sofrer, fazerem sofrer, para tudo continuar exatamente do jeito que está.
Desculpe-me, hoje eu não estava me sentindo disposto a provocar risadas. Todos adoram rir. Eu adoro rir. Mas quando você não está gargalhando, o mundo vem mostrar-lhe a face.
sábado, 5 de setembro de 2009
primeira trova (hilda hilst)
Nave
Ave
Moinho
E tudo mais serei
Para que seja leve
Meu passo
Em vosso caminho.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
do antigo front (um adendo)
Na minha visita à antiga vizinhança houve quem se surpreendesse por eu não ter vindo de carro. E ainda acharam estranho eu não usar veículo próprio durante a semana, para ir ao trabalho. Faz favor!
domingo, 30 de agosto de 2009
do antigo front
***
Bem perto de onde eu morava - quase vizinhos mesmo - estão para sair um conjunto da CDHU e um condomínio clube com mais de 30 itens de lazer. Claro, eu não morava em Paraisópolis, então o alto padrão não vai ser tão alto assim, mas ainda assim é curiosidade, não?
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
fim do cinema? qual o quê
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Vi uma foto do skyline novaiorquino e achei tão bonito.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
informação?
terça-feira, 4 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
no cordão da saideira (edu lobo)
Não tem mais menina de trança
Nem cheiro de lança no ar
Hoje não tem frevo
Tem gente que passa com medo
E na praça ninguém pra cantar
Me lembro tanto
E é tão grande a saudade
Que até parece verdade
Que o tempo inda pode voltar
Tempo da praia de ponta de pedra
Das noites de lua, dos blocos de rua
Do susto é carreira na caramboleira
Do bomba-meu-boi
Que tempo que foi
Agulha frita, munguzá, cravo e canela
Serenata eu fiz pra ela
Cada noite de luar
Tempo do corso, na Rua da Aurora
É moço no passo
Menino e senhora do bonde de Olinda
Pra baixo e pra cima
Do caramanchão
Esqueço mais não
E frevo ainda apesar da quarta-feira
No cordão da saideira
Vendo a vida se enfeitar
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Aliás, esses eventos bem podiam ser proibidos assim próximos de áreas residenciais, não?
domingo, 26 de julho de 2009
frio? que bom
sábado, 25 de julho de 2009
quanto custa ter um automóvel?
Umas contas rápidas e a sentença: para mim, por ora, não vale a pena.
Como não poderia deixar de ser, deixo um link para você, que acha carro zero com cheirinho de novo uma coisa tão fundamental na vida, pensar melhor a respeito. Pena o site ser de Portugal e, por isso mesmo, indicar valores em euros. Mas boas idéias, acredito, não têm fronteiras. A minha é contribuir um pouquinho por uma vida mais digna. Vamos?
http://thechange2004.blogspot.com/2008/06/os-custos-do-automvel.html
domingo, 19 de julho de 2009
Antes do Baile Verde, livro de contos de Lygia Fagundes Telles. Veio do sebo esta semana.
Caminhos do Trem, coleção especial da revista História Viva. Conta a trajetória do meio de transporte decisivo para o crescimento do país e que hoje, após anos de improvável descaso, assiste a tentativas de retomada. Estava há um tempo completinha em casa e já estava na hora de começar a ser lida. Eu virava as páginas pensando, eu poderia estar indo a Sorocaba de trem. E ainda faço o link com o post passado, notaram?
sexta-feira, 17 de julho de 2009
por que é preciso desejar boa viagem...
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Ouvinte JP
André relata descaso do Psiu e da Concessionária Caoa
Prezados,
Desde a manhã de segunda-feira, na Caoa João Dias, concessionária deveiculos situada no número 2.207 da avenida de mesmo nome, soa um alarme intermitente que provavelmente não incomoda quem está dentro da loja, mas que inferniza a vida dos moradores do entorno, 24 horas por dia. Registrei o ocorrido a funcionários do local e nenhum deles deu a mínima atenção ao caso (deviam se considerar ocupados demais para tratar com alguém que não estava lá para deixar seu dinheiro na loja). Aqui em casa ligamos também para o Psiu, mas eles sequer têm data para vir. A própria atendente disse que a polícia nada poderia fazer num caso como o nosso, pois, apesar de o barulho ser agudo e constante, não é extremamente alto. A pergunta que faço é óbvia: até quando teremos que aturar as consequências de todo esse descaso?
Atenciosamente,
André de Oliveira Leonardo
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Postei o link primeiro no Twitter. E sabe que depois da primeira twittada dá uma vontade doida de repetir a dose incessantemente...mesmo sem assunto?
domingo, 5 de julho de 2009
Na verdade, esta é somente uma das medidas que vem sendo tomadas na metrópole norte-americana a fim de reduzir o caos e tornar a cidade um tantinho mais humana. Um bom texto sobre o assunto pode ser conferido aqui. E olha que na Big Apple eles estão é correndo atrás; cidades europeias já estão bem à frente no sentido de oferecer alternativas à chamada "cultura do automóvel".
Enquanto isso, aqui em São Paulo, onde "o governo não faz nada" e o paulistano solitário em seu carro confortável ainda menos, continuaremos a bater recordes sucessivos de congestionamento.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
condenação?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
resposta (maysa)
Ninguém pode calar dentro em mim
sábado, 30 de maio de 2009
marabá
sábado, 23 de maio de 2009
Número dois. Eu tinha duas opções: ir para casa sem hora para chegar (sexta-feira...) ou assistir àquele filme na sessão "Chuva de Clássicos" na Galeria Olido de que nunca ouvira falar, nem bem nem mal, e ainda por cima em exibição à antiga (super 35, é isso?). Fiquei com o filme. Belíssima. Italiano. Anos 40. Uma mãe quer fazer da filha uma estrela, e para isto está disposta a fazer tudo ao seu alcance. Mas será que isso é o melhor para a menina? Muito bom também. Gostei das personagens femininas, umas italianas autênticas, passionais, que falam alto.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
descendo lenha
domingo, 17 de maio de 2009
x-men: evolução
Enfim, eu me divertia e a coisa ainda me ajudou a tornar o "nerd" de hoje.
Hoje, muito por acaso, vi um pedacinho do "novo" desenho dos mutantes, Wolverine e os X-Men e quase morri de tédio. Mais do mesmo a vida toda. Sentinelas, molde-mestre, irmandade de mutantes, mutações como óbvia metáfora para minorias - e adolescentes -, protagonistas rasos cuja "personalidade" se desvenda em uma única frase, além da evidente megaexposição de Logan, como o próprio título da produção atual supõe.
Essas coisas servem para formar gerações de novos fãs (mais gente para dar dinheiro à franquia) e só. Eu caí nessa há quinze anos, outros cairão agora. Mas, por enquanto, é até perdoável eles acharem tudo o máximo; o senso crítico apurado que venha com o tempo. Só peço que não deixe de vir, por favor!, ou seria melhor continuar lá na seção infantil pro resto da vida.
domingo, 10 de maio de 2009
galvanizando
A gente chega lá. E quando acontecer, haja coração, amigo.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quem não tem colírio usa
quinta-feira, 7 de maio de 2009
urbana 2
(...) Tenho meu espaço mais ou menos garantido na cidade. Tive boa educação, médicos; hoje moro bem - como quando vivia com meus pais - , tenho emprego de que posso me orgulhar em termos financeiros e meu lazer está garantido. Tenho dinheiro. O pobre não tem as mesmas chances. Não é nem cidadão. Por isso, só consegue moradia, isso quando consegue, bem longe de mim, longe da cidade boa para os endinheirados. É como as coisas são. E com destino desses, o pobre tem um estilo de vida que eu não consigo imaginar, talvez nem entender. E isso me assusta. Vejo alguém diferente de mim e fico logo ressabiado. Mais todas essas coisas que a gente ouve, na mídia, ou das pessoas, pessoas como eu. A falta de segurança cada vez maior, essas ruas que se tornaram um perigo. E a maior parte dos criminosos é essa gente despossuída, que veio de favelas. Então vou fazer o que muitos de nós estão fazendo. estou indo para um condomínio fechado, com muros, grades, câmeras de vigilância, segurança privada. Posso pagar, mesmo. Mereço um pouco de conforto. Falando em conforto, já chegou a hora de trocar de carro. Vou comprar um desses bem grandes e altos. Devem ser uma delícia de dirigir. Na propaganda diz que enfrentam até enchente. Acho uma ótima idéia, esse problema das enchentes parece aumentar a cada ano. Um carrão desses não vai me deixar na mão. Dirijo sempre sozinho, nunca se sabe. O seguro é bem mais caro que o do outro automóvel. Fazer o quê? Carro sem seguro é impensável nos dias de hoje. Meus pais, meus tios, eles tiveram vários carros e não tinham que se preocupar com isso. É essa cidade, cada vez mais cheia, mais perigosa. Felizmente, posso manter o padrão de vida que acredito que mereço, posso arcar com seguro...e condomínio. Mas até estou gostando de morar aqui. Achei que não iria gostar de apartamento. Eles oferecem tanta coisa. Parque privativo, não-sei-quê gourmet, todos esses equipamentos de lazer. Se eu quiser, praticamente só preciso sair do prédio para trabalhar. E essa vista que tenho...aquilo mais ao longe é uma favela? Bem, daqui a algum tempo posso pensar em procurar algum desses condomínios com casas enormes fora da cidade, desses onde só se chega pegando estrada, praticamente no meio do mato. Aquilo, sim, deve ser conforto.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
E assim soube que favela não é coisa só de lugar distante e "esquecido por deus". Há algumas em localidades ainda mais centrais. A Berrini tem a sua; em Jabaquara, Campo Belo, Vila Mariana, entre outros bairros nada periféricos, as moradias insalubres marcam presença. Sem vergonha nenhuma a ninguém. Bem, ensaiam-se programas de urbanização em Paraisópolis e Heliópolis, as favelas que cresceram a pontos de serem consderados bairros, de modo a coisa não ficar tao feia aos olhos de quem vê de fora, creio. Ao menos há a intenção de fazer algo...em algum lugar...para alguém...mas não sei por quê, continuo tão insatisfeito como quando vi aqueles barracos atrás daquelas torres que tantos consideram elegantes.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
o que passa
O que acontece? Estou pensando menos? Cansando-me mais, sem dúvida. Quando tenho tempo meu para espairecer, quero esvaziar a cabeça...ver tevê...tirar um cochilo, se almocei a pouco. E se penso, são as coisas mesmas de sempre, aborrecidas...às vezes me toma um mau humor, reclamo do que não muda, solto um ou outro palavrão. Nada de que se orgulhar, enfim.
Ou então, um lampejo; uma possível solução se apresenta, as coisas podem finalmente mudar, vamos acabar com esse ranço, sorrir mais. Eu nem percebo quando se perde.
Parar por aqui...não consigo achar jeito de acabar este post sem parecer muito melancólico. Bem, ao menos isso estou procurando evitar.
terça-feira, 21 de abril de 2009
pratos
Satisfaço bem essa necessidade do corpo, a alimentação. E por isso sempre sou grato. Mesmo quando por acaso me esqueço daquela silenciosa prece. Comer bem enquanto tantos, tantos passam fome, entre outras privações (suspiro)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
E a cidade que ficou para trás, aquela coisa feia, suja, barulhenta, ironia das ironias, torna-se tranquila e pacata. Um simples caminhar pelas ruas e avenidas, tão pouco convidativas a quem não trafega por elas de carro - e mesmo para os motorizados, na verdade - vira um programão. O sossego reina, é como um milagre. E nem foi preciso viajar.
Ah, se todos os dias fossem um pouco mais como os feriados. Nada de desejar clima bucólico em plena segunda-feira braba, longe disso, pés no chão aqui. Mas parte do caos urbano somos nós que causamos. Ah, e se não tivéssemos a capacidade de aprender com os erros...não estaríamos aqui. E "aqui" não é só esta cidade, não.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
educação
Final de semana, manhã tão quente quanto as manhãs de outono podem ser. Pai e filho andam de carro. O menino tem seus oito, nove anos, mas já é fanático por automóveis; sabe nomes e marcas de todos os modelos que vê na rua, sem errar, até os mais obscuros.
O pai faz uma conversão com o farol fechado. Isso também não escapa à atenção do garoto esperto.
"Pai, você passou sinal vermelho, você viu?"
"Vi." Breve pausa. "Hoje é domingo..."
E são tantas as lições.
quarta-feira, 25 de março de 2009
que super-herói eu sou?
You are Spider-Man
| You are intelligent, witty, a bit geeky and have great power and responsibility. |
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sexta-feira, 6 de março de 2009
história
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
nossos tempos
Um automovel fechava um cruzamento, impedindo a passagem de um ônibus. O farol estava aberto para este último, o qual não estava lotado, mas tinha um bom número de passageiros.
O único ocupante do carro era o motorista.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
até onde pode descer?
Ou seja...Tá Todo Mundo Louco, com todos aqueles comediantes com o dom de não me fazerem rir, não foi o fundo do poço. A praga deve ter sido feia, e eu nem acredito nessas coisas.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
não cometo poesia
Em prosa, basta organizar as idéias de forma mais ou menos coerente, colocar uma palavra diante da outra e o pretenso escritor pode se sair bem. Mas verso? Verso é mais, ou assim sempre supus. Não ligo muito para coisas como métrica ou rimas, embora admire e faça mil deferências a quem consiga fazer poesia de qualidade dessa forma, sem engolir sílabas, palavras ou o bom senso. Se fosse isso apenas...em minha mente, há como que uma série de axiomas que parecem ditos ao megafone de maneira ensurdecedora quando tenho a audácia de cogitar a escrita em verso.
Tanto me convenço de minha incapacidade de extrair arte da pena - ou da pedra - que uns tempos atrás, após compor umas estrofezinhas desajeitadas, quis me redimir trazendo algo que começava como Meu verso não é poesia. Mas isso mesmo eu pretendia fazer em verso e a coisa jamais saiu das primeiras linhas. Ah, e da última: definitivamente, meu verso não é poesia.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Ok...a indústria automobilística sustenta muitas outras. Fato incontestável. Um punhado de empregos deve ter se mantido por aí. Mas bem poderia ser outra a notícia boa neste período de incertezas. É que comemorar sucesso em venda de carros com as ruas simplesmente lotadas não parece muito sensato.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
domínio
o passeio? pode sujar
o dinheiro? pode roubar
o bem? pode abusar
o funcionário? ha...esse não faz nada...é mal educado, bate ponto,
toma cafezinho, bate ponto...só.
Continuemos pensando assim.
a velha monark
A história da velha fábrica não é única, bem sabemos. Tantas outras indústrias já deixaram a cidade em busca de vantagens logísticas e fiscais. Cabe perguntar o que foi permitido a seus antigos funcionários buscar, após a extinção de seus postos de trabalho.
Os antigos terrenos industriais, alguns ainda não tiveram destinação definida. Estes abrigam esqueletos apodrecendo ao sol, desgastando-se sob as intempéries, até o mercado lembrar-se de utilizar essas áreas. Em tantos outros, as velhas fábricas já foram abaixo, cedendo espaço a mais torres, em sua maioria residenciais, daquelas que prometem conforto e lazer total a seus moradores. Assim que eles conseguirem sair do trânsito, ao menos.
Ainda não sei o que será da antiga Monark. Garanto a informação neste espaço assim que a tiver.
Em tempo: não estou atacando a saída das indústrias, muito menos pretendo com este post algo do tipo bons-tempos-eram-os-antigos. Apenas observo.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
guia
na estufa
Verão, inverno, todas as outras estações...aqui em nossa estufa paulistana, todas pertencem ao passado. Só não vamos esquecer os nomes delas graças às obras de Vivaldi...Legião Urbana...e Sandy e Júnior.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
O meu aparelho ainda funciona; uma troca não se justifica, apesar de sua idade. Ainda faz o que se espera dele. É suscetível, inclusive, às mesmíssimas falhas a que estão sujeitos celulares novos ,ou nem tanto, ou nem um pouco. Pois celular tende a falhar quando mais dele se precisa, não sei se todos já perceberam.
Ainda assim, uma fagulhazinha consumista se acende. Tenha dó.
domingo, 4 de janeiro de 2009
"Bom querido, que tudo se Ilumine na sua vida, neste mais um Ano, e mais que isso, que vc se Ilumine permitindo que sua Luz brilhe cada vez mais, cumprindo seu Papel nessa Jornada Terrena!
Nunca se esqueça vc é Luz porque é criação dela, e sempre voce podera Iluminar seu caminho e outros caminhos que cruzarem o seu!
Siga sempre o caminho ditado pela sua Alma e terás muito mais momentos de felicidade do que de tristeza!
De Paz que sofrimentos!
Esteja sempre no Centro de si, mesmo, no que é real e verdadeiro!!"