sexta-feira, 17 de julho de 2009

por que é preciso desejar boa viagem...

Dirigindo nesse trânsito maluco e em meio a uma frota de automóveis que não pára de crescer, crescer e crescer, ao que devo acrescentar o gosto que tomei por formas "alternativas" de transporte, aprendi a ter um certo receio de viagens rodoviárias, assim como lamentar a falta de opções a esse modo de deslocamento em distâncias médias. É de lamentar que tenhamos aniquilado nossa malha ferroviária, reduzindo-a ao transporte metropolitano, salvo raríssimas exceções. Viagens relativamente curtas, p. ex. São Paulo-Campinas, só se fazem pegando estrada. Ao menos as rodovias no trecho em questão são boas, mas de que adianta piso bom se grande parte dos motoristas ignora o conceito de direção defensiva? Se nas vias congestionadas da capital vemos toda sorte de loucuras, que barbeiragens não podem ser cometidas em pistas onde a barreira dos 100 quilômetros por hora é batida quase naturalmente por qualquer veículo? Ah, bom mesmo na Europa, onde se vai de um país a outro de trem, e os doidos que fiquem com coisas como a Autobahn. Enquanto isso, vamos lá, atravesse este país de dimensões continentais em meio a nosso arremedo de estradas, entre as quais os bem-cuidados caminhos paulistas são dos poucos que se salvam, ou no escuro de nossas pontes aéreas. E ouse me chamar de paranóico depois de tão salutar experiência.

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