domingo, 20 de setembro de 2009

Sonho que há um homem a rondar nossa casa. Não a atual, mas a antiga, que sempre pareceu mais segura. Quem o vê é sempre minha mãe. Até o dia em que estou no quarto e, pelas frestas da porta balcão fechada, percebo: está lá fora, na varanda. Tem a aparência cansada, mesmo de pessoa de idade, mas a vivacidade em seus olhos entrega, ele é capaz de muito. E a posição dele: agachado, mas em prontidão, como num desses pin-ups de super-herói. Não sei se há algo no quarto com que eu possa atingi-lo. O que me salva é o acordar.


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