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sábado, 3 de abril de 2010

ninguém deve seguir esse exemplo

Olha que vexame...Não ligo para futebol, mas não se pode negar que no nosso país os profissionais desse esporte são muito mais representativos como pessoas públicas que muito "formador de opinião" por aí. Não por acaso, estão sempre na mídia. E todo mundo vai saber desse gesto feio. Assino embaixo de tudo que a Luiza escreveu. Escolher a quem ajudar? A vida escolheu vocês, Robinho e compannheiros de time, para se realizarem financeiramente com algo que vocês gostam. E olha a sua retribuição.



Por Luiza Costa de Oliveira


Matéria do jornal ESTADO DE SÃO PAULO de hoje.

Ação beneficente vira estopim de crise no Santos

Recusa de jogadores em presentear deficientes pode ter por trás mais do que motivos religiosos: há problemas no clube





Isso é uma coisa que eu repito muito, esses jogadores de futebol - inclusive do meu time também, devo dizer (e digo, sem problema algum) - devem pensar no que virá na vida deles posteriormente a toda fama e glamour da profissão. Serão gordos barrigudos falando de futebol, como grandes (ou não) comentaristas?? Com sorte vão ficar bem jogando e parando quando quiserVão manter a fama de antes?? Serão esquecidos??


Fisica e mentalmente falando, pois nós que lutamos de outras formas, estudando, ralando, trabalhando - boa parte das vezes em coisas que não gostamos - pra sobreviver e - longe de mim, subestimar o esforço deles, senão não seria uma entusiasta do futebol, não torceria pro meu time, etc. - mas é preciso que eles conheçam, saibam e estudem, inclusive a própria religião mais profundamente. Estudem e no máximo, serão mais esclarecidos.


Antes de tudo, repudio esse tipo de comportamento, socialmente falando, e mais do que católica (que todo mundo sabe que eu sou), eu SOU CRISTÃ, e isso não é uma atitude cristã. Onde foi parar: "Fora da caridade não há salvação"? Tá na Bíblia não tá?? Tá em São Francisco de Assis e nas palavras do Chico Xavier... Qual é o problema?? Jesus não desprezou ninguém, não é???


É ridículo isso, não penso se é problema no clube, imagem, dinheiro, sei lá... o que penso é nas pessoas que estavam lá esperando por seus ídolos (Robinho e cia - CREDO !!!). Isso não é legal, é desrespeitoso - no mínimo. O que esses caras pensam??


Fico muito triste e indignada, por isso mando a mensagem. Desculpem-me a chatice...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

18 de outubro

grande prêmio


Chuva. Helicópteros voando durante a trégua das chuvas. Carrões tão ou mais barulhentos que os helicópteros. Galvão Bueno (falando em barulho...). Milhões e milhões que jamais beneficiarão a cidade como um todo, não importando o que a Globo ou seus braços tentem afirmar. É o chamado circo da Fórmula 1 em sua visita anual a Interlagos.
Rubinho na pole, Button e Vettel lá atrás. Diversão e ibope garantidos. E a coisa ganha ares de marmelada. Tipo, vamos deixar o brasileiro vencer na terra dele. Será? A minha, a sua diversão, um grande negócio? Triste haver margem para um pensamento como esse. Mas não vou deixar de ver a corrida. E olha que eu poderia apresentar muitos outros "contras". Mais um apenas: de uns tempos para cá, virei inimigo de automóveis. Mas não adianta, começa a transmissão de mais um GP e viro moleque de novo. Pelo menos, não torço para ninguém. Juro.
Mas nada é perfeito: quero justiça nas pistas. Burro.

domingo, 10 de maio de 2009

galvanizando

É daqui a pouquinho...vamos conferir em todas as suas emoções o grande prêmio da Espanha...e os brasileiros ainda vão ter o gostinho de ver dois de seus pilotos na...segunda fila.
A gente chega lá. E quando acontecer, haja coração, amigo.

domingo, 2 de novembro de 2008

depois

ó, mundo, palco constante de injustiças de toda sorte. Uma tristeza, o que ocorreu a Felipe Massa. Hoje tudo se fez tão certinho, nas pistas e no boxe. Não fossem os reveses anteriores, hoje mesmo ele se sagraria o primeiro campeão brasileiro na Fórmula 1 desde Senna. E em Interlagos!
E o campeão do mundo, que nem ao pódio subiu. Coisa chocha. Não recebeu cumprimentos de Serra e Kassab. Na penúltima volta, Hamilton viu o campeonato escapar-lhe das mãos. Na última curva - Massa já havia vencido a corrida - a taça estava nas mãos do brasileiro. E como se portou o pequeno Lewis durante os breves instantes em que tudo parecia perdido? Seu nervosismo era nítido; não sabe ainda lidar com adversidades. O título do primeiro piloto negro da história da Fórmula 1 poderia ter esperado.

Agora os helicópteros fazem o caminho de volta.

antes

A casa fica na rota dos helicópteros que vêm e vão de Interlagos. Desde manhã cedinho é esse movimento intenso bem acima das ruas, e o ronco dos motores que chega até aqui.

Eu queria ir até o autódromo hoje. Não para ver a corrida; acho que isso só deve ter sua graça na tevê. A coisa de ter um piloto brasileiro na briga do título, uau, tampouco me pega. E, importantíssimo, eu não iria suportar o barulho. Só queria estar lá para conferir o movimento. Chegar em Interlagos com uma hipotética bicicleta, aquela que ainda não tenho, ou pegar o trem e descer na estação Autódromo, e conferir São Paulo em dia de Fórmula 1. Eita cidade em que tudo acontece, lugar que recebe tudo e todos.

Que eu me lembre, é o primeiro dia de Finados em anos com um tempo tão bom. Para tristeza de um eventual piloto bom de chuva. Senna era, Galvão Bueno tentou convencer de que Rubinho também seria.
(Antes de clicar em publicar postagem, a chuva começa.)

domingo, 2 de dezembro de 2007

outra divisão

É difícil acreditar que tenha realmente acontecido. Mas é real. Pela televisão, vejo gente chorando pelo ocorrido. Para mim, comover-se a esse ponto é que é digno de lamentação.
Acontece que, no fundo, seja por mo]tivos racionais, como eu, ou por paixão futebolística, o rebaixamento era uma impossibilidade. Não era, e não é mais; tornou-se fato.
Quase dá vontade de voltar a ser são-paulino.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

em meio à festa

O São Paulo é campeão no ano em que deixo de ser torcedor.

Força de vontade, meu garoto.

domingo, 21 de outubro de 2007

bem amigos...

Pouco mais de um ano atrás, perguntei-me se o brasileiro ainda se interessava por Fórmula 1. Naquelas circunstâncias, julguei que o típico marasmo da categoria estaria ainda mais claro aos olhos do público, devido à ausência de pilotos brasileiros com chances reais de triunfo. Hoje, contudo, pude constatar que havia muita gente interessada em saber quem levaria o campeonato recém-encerrado. O fato de a última corrida ser disputada em Interlagos; a presença de um brasileiro na pole position, ainda que fora da grande peleja; a possibilidade de triunfo de um piloto negro, tão simpático aos olhos dos espectadores deste país: cada um desses fatores teve sua contribuição para o sucesso da temporada vendida como a mais disputada dos últimos tempos na Fórmula 1 (Galvão Bueno deve ter repetido isso à exaustão, ou à hipertensão, dependendo da fonte). Os homens por trás daqueles carros possantes e dos montes de dinheiro que eles rendem encontraram um meio de manter o interesse dos não tão amantes da velocidade, também conhecido como grande público, e colhem seus tenros frutos. E sobre o resultado das pistas, curiosamente, não deu a lógica: levou o título quem menos tinha chance. Mas o ambiente não se revelou totalmente incomum, uma vez que o campeão se valeu de um estratagema conhecido nas pistas, particularmente por nós, brasileiros. Felipe Massa foi o Barrichello de Raikonnen. Tudo pela equipe, tudo pela Fórmula 1.

***

O título deste ano ainda pode ser revisto em (mais uma) decisão fora das pistas. É esperar para ver.

***

Saiu na Folha de hoje uma matéria sobre um ex-piloto inglês que poderia ter sido o que Lewis Hamilton é agora. Ambos, o bem-sucedido e o falido, foram apadrinhados pela McLaren/Mercedes ainda no kart. Foi quando começaram os problemas. Hamilton logo cresceu, e o outro, cujo nome não me peçam para recordar, foi aos poucos deixado de lado, talvez devido à aposta do time num futuro piloto negro. Hoje, o preterido rapaz não tem em casa nada que lhe recorde os dias de corridas - por recomendação psiquiátrica - e é jardineiro.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

eu suplico!

Por obséquio, entidade superior encarregada de minha pessoa, faça-me ignorar o deplorável pão e circo movido a dinheiro imundo que vem a ser o futebol. Por mais que a lógica não se aplique aos jogos da modalidade, é inconcebível um time como o São Paulo sofrer derrotas consecutivas para duas equipes indiscutivelmente inferiores e desmoralizadas na atual competição. Somente uma armação explica o nonsense.


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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

recall

Acabei de receber...este blog também é prestação de serviço, por que não?
A ASSOCIAÇÃO DOS CAMELÔS DA 25 DE MARÇO CONVOCA TODOS OS PROPRIETÁRIOS DAS CAMISETAS DO CORINTHIANS EM QUE CONSTA A ESTRELA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2005, PARA SUBSTITUIÇÃO POR UMA COMPLETAMENTE ATUALIZADA (sem a estrela grafada) PARA QUE NINGUÉM SE SINTA PREJUDICADO!!!

A ASSOCIAÇÃO ESTARÁ SERVINDO, DURANTE ESSE RECALL, UM CHURRASCO GREGO E UM SUCO GRÁTIS!!

ESSA OPERAÇÃO (RECALL) SÓ FOI POSSÍVEL GRAÇAS À PRONTA INTERVENÇÃO DO SR. ALBERTO DUALIB, SEM A QUAL NÃO TERIA SIDO VIÁVEL.


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segunda-feira, 28 de agosto de 2006

domingueiro

Felipe Massa vence o GP da Turquia de Fórmula 1!!

É a primeira vez que um brasileiro sobe ao lugar mais alto do pódio na categoria desde 2004.

Uau.

(Foi o Galvão o narrador? Ele infartou?)

terça-feira, 25 de julho de 2006

futebol? sim, futebol!

Meu time - ah, meu time - está na semifinal da Libertadores e é líder do Brasileiro. Ganhará algum dos dois torneios? Difícil saber, não? Certos, só os fatos até o momento. Eis alguns.
Assisti aos dois últimos jogos, um de cada torneio. E foi estranho: sofri. Especialmente na quarta, com aquela maldita disputa de pênaltis. Poderíamos muito bem ter decidido a peleja nos noventa minutos. Chances não faltaram.
No domingo, adversário mais fraco, mas saímos perdendo logo de cara. O empate só veio ao final do primeiro tempo. A vitória pareceu incerta por alguns momentos - tensos, novamente sofri! - mas aconteceu.
Após descer a lenha nos fanáticos por seleção brasileira (ei, sorte ao Dunga), pareço eu mesmo manifestar sinais de acefalia futebolística. Incoerência? Em absoluto. Perca o Tricolor e não darei a mínima. Das emoções, vivo apenas as positivas.
E quarta mesmo pode ser dia de derrota. Ah, aqueles mexicanos! Já nos bateram duas vezes. Estou com medo. Tem seu lado bom: farei pouco caso de um eventual resultado ruim. Vitória? Risos, gestos grandes e dancinhas - não posso gritar!

***
O Corinthians será rebaixado? Cedo demais para afirmar.Apenas digo que, como são-paulino, é divertido vê-lo, de lá do topo, caindo pelas tabelas. Bem, neste momento não há como cair mais. Já está na lona.

domingo, 2 de julho de 2006

brésil 0 X france 1

Pois é, não é? A França eliminou o Brasil nas quartas-de-final de uma Copa. De novo. Para quem é jovem para lembrar ou por algum acaso ainda não ouviu nada a respeito, isso já havia acontecido em 1986, no México, o primeiro torneio mundial que acompanhei. E naquela ocasião deu para sofrer bastante: os franceses só levaram a melhor nos pênaltis.
Nem quero comentar a piada de 1998. Apenas digo que a atitude de considerar a Argentina nossa nêmese no futebol deveria ser repensada.
Não pude assistir ao jogo de ontem, ao contrário do que tencionava fazer. Minutos antes da partida, fui acometido pelo mal-estar psicólogico mais profundo de que posso recordar (ainda sofro, não adianta). Acabei cochilando em casa logo após o início do primeiro tempo. Pouco antes do intervalo, já estava de pé. Tomei um banho e acompanhei o restante da peleja pelo rádio até o final, sem me deixar abater pela eliminação iminente do time de nosso país - vocês me conhecem.
Ainda acompanhei a transmissão após o fato consumado para saber da ação de vândalos contra qualquer coisa que lhes aparecesse à frente. Que vexame, hein? Não apenas damos um valor excessivo a essa coisa de pátria de chuteiras, como também alguns de nós são maus perdedores. É melhor mesmo que o elenco estrelado, porém apagado, do Brasil volte de mãos abanando. Torcedores fanáticos não mereciam comemorar título algum.
Agora é voltar à vida uma semana antes do esperado. Veja, temos eleições daqui a três meses.

sábado, 1 de julho de 2006

brésil x france...j'ai une surprise pour vous!!

Anuncio a quem interessar que assistirei ao jogo de hoje, em local ainda não definido. Mas não se enganem: minha opinião extremamente crítica sobre a seleção brasileira não mudou em uma única vírgula. Prestigiarei a partida de logo mais unicamente pelo caráter lúdico e social da coisa - trocando em miúdos, para curtir com amigos.
Espero que os dois times façam uma boa apresentação, de modo que a diversão seja completa. Afinal de contas, é certo que Galvão Bueno me proverá ótimas gargalhadas com suas habituais asneiras.

Atenciosamente, moi.

segunda-feira, 26 de junho de 2006

brasil X gana

Felizmente, o circo acontecerá em horário de almoço. O país deve voltar à vida depois das duas.
"Assim espero."

sábado, 24 de junho de 2006

fórmula 1

Alguém aí ainda acompanha? Em época de Copa do Mundo e com os pilotos brasileiros bastante apagados no campeonato, creio que só mesmo os mais fanáticos têm dispensado alguma atenção a esse esporte.
Hoje assisti aos minutos iniciais do treino classificatório pára o Grande Prêmio do Canadá...é que a televisão do restaurante onde almocei estava ligada na Rede Globo. Foi tempo suficiente para colher algumas informações sobre a atual temporada.
O primeiro colocado, Fernando Alonso, já tem 74 pontos ganhos e pode decidir o campeonato já nas próximas duas corridas - a do Canadá, amanhã, será a nona. Lembro-me de que, na primeira temporada que acompanhei, em 1987, Nelson Piquet se sagrou campeão com 73 pontos (ou algum número próximo disso) e restando somente dois Grandes Prêmios a serem disputados. Está certo que o campeonato de dezenove anos atrás foi um dos últimos realmente competitivos até o final, com mais de dois pilotos disputando o título, já que a partir do ano seguinte cada temporada teve uma escuderia hegemônica, e dificilmente o título escapava das mãos de algum de seus pilotos. Quadro que se mantém até hoje, por sinal: em 2006, quem sobra nas pistas é a equipe Renault.
Uma novidade muito interessante foi introduzida nos treinos que definem o grid de largada. Hoje, eles são divididos em três partes, as duas primeiras durando quinze minutos e a última, vinte. Na primeira etapa, todos os pilotos buscam fazer suas melhores voltas. Os seis mais lentos não podem correr no período seguinte, ao final do qual outros seis carros são eliminados. Restam, assim, dez pilotos para os vinte minutos restantes de treino aptos a disputar a pole position.
Há um piloto de sobrenome Rosberg - é Niko seu primeiro nome? - na categoria este ano, sem dúvida parente do campeão finlândes, Keke.
De resto, pouco mais a dizer. O campeonato continua pouco disputado: o segundo colocado, Michael Schumacher, ainda na Ferrari, não é páreo para Alonso, indiscutivelmente dono do melhor carro. Os demais pilotos não ameaçam os dois líderes. O novo escudeiro de Schumacher, o brasileiro Felipe Massa, até recebeu um leve puxão de orelha do alemão por não estar dando trabalho a Alonso como deveria. O antigo capacho, Rubens Barrichello, sequer foi mencionado enquanto eu acompanhava o treino. Deve estar mais por baixo que nunca.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

rabugices (sobre a Copa, claro)

Daqui a alguns instantes, e pela terceira vez em menos de duas semanas, este país vai parar. As pessoas vão deixar seus locais de trabalho, juntando-se as que sequer saíram de suas casas, dispensadas de suas tarefas. Uma vez que todas cheguem a seus destinos - um lugar aconchegante com televisão, para a maioria -, as ruas estarão praticamente desertas, e os únicos ruídos serão os de cornetas e vozes estridentes, uma delas particularmente irritante e que será ouvida por todo o país...eu odeio o Galvão Bueno.
Vem mais jogo do Brasil por aí. Motivo suficiente para suspender todo tipo de atividade, ao que parece. Mas não para mim. Creio que todos saibam minha opinião sobre esse fanatismo que acomete boa parte dos brasileiros em intervalos de quatro anos, inclusive já escrevi a respeito aqui mesmo no blog. Estou, portanto, sendo repetitvo em minhas críticas. Mas este espaço é meu e nele posso tudo que quiser. :P
Além disso, uma conversa que tive ontem à tarde reacendeu minha indignação por nosso país faminto de bola. Não somos uma nação séria. Ou não daríamos tanto valor a esse esporte, convenhamos, cada vez mais medíocre. Ou o ano de Copa não coincidiria com as eleições presidenciais. Em pouco mais de três meses, escolhemos a pessoa que, teoricamente, representará toda a população brasileira, dentro e fora do país, aliado a deputados e senadores responsáveis pelas leis que regem nossa sociedade - veja só, este ano iremos às urnas também para decidir quem serão esses políticos.
Mas, por enquanto, isso parece não ter importância. Notícias não relacionadas à Copa ficam em segundo plano. Nos meios de comunicação, as principais manchetes mencionam futebol: que time jogou hoje, quais serão os jogos das oitavas de final, quanto pesa tal jogador. Eu pergunto: e daí? Qual a importância disso tudo? Para mim, é a mesma de saber como vai acabar tal seriado, qual gibi vai estar na banca este mês, que música vai estourar e desaparecer das rádios em três meses. Entretenimento puro. Mas aqui neste país vale tudo pelo futebol. Afinal de contas, para que se importar tanto com eleições? "Político é tudo ladrão mesmo. O esporte pelo menos dá alguma alegria a nosso povo." Como eu não agüento ouvir isso! Bem, se o time do Brasil fosse derrotado pela Argentina numa final de Copa, poderia-se então esperar que o povo se levantasse em armas. Tudo pela dita paixão nacional.

Em tempo: hoje quase saí de casa usando uma camiseta com a palavra"Japan". Mudei de idéia pois achei que seria radical demais.

sábado, 17 de junho de 2006

fato e boato em época de Copa

Para ciência...e também porque fazia um tempão que eu não postava nada.
A casa de meus pais fica muito próxima ao Jardim Irene, aquele que ficou mundialmente famoso por quinze minutos quatro anos atrás, por obra de seu cidadão mais conhecido: o Cafu da seleção brasileira. Os familiares do jogador ainda moram no referido bairro, e a historinha que vou contar agora tem a ver com eles.
Todas as noites neste feriado prolongado, alguém vem ligando um rádio em volume altíssimo, tocando as piores e mais barulhentas músicas possíveis dentre aquilo que o povo gosta. Minha mãe ouviu dizer que os responsáveis pela algazarra seriam familiares do lateral canarinho. Eles fecham a rua onde moram, diz-se, e fazem o pancadão rolar até altas horas da madrugada, ouve-se.
Se a informação procede, eis uma bela maneira de comemorar a presença do parente famoso nesta Copa. Perturbando o sossego alheio. Eles devem se sentir bem acima de todos na redondeza para fazerem isso. Mas, como dito antes, ninguém sabe ao certo, talvez sejam outros os barulhentos. O que não deixa de ser um problema, também relacionado à Copa, se me permitem o palpite. Torcedor brasileiro é tão empolgado...

sexta-feira, 9 de junho de 2006

um tema obrigatório



Sinto que estou devendo umas palavrinhas sobre a Copa do Mundo neste blog. Sabe como é, sou brasileiro, não posso me manter calado sobre um assunto que causa tanta comoção país afora, apesar de não dar a mínima para o desempenho da seleção brasileira na competição. Creio que acabei de dar uma pista quente, por assim dizer, sobre meu ânimo para o torneio. Estou alheio a toda essa expectativa que o país está vivendo.
Apenas agora há pouco fui buscar um mínimo de informções sobre o Mundial na Internet, para confirmar se o primeiro jogo aconteceria hoje - vejam, estou tão afastado desses assuntos que mesmo essa informação básica eu não a tinha com precisão. Enquanto isso, muita gente já deve estar com suas tabelas à mão, conjecturando possíveis resultados de jogos, apontando equipes "zebras", azarando os argentinos. E, sobretudo, torcendo pelo sucesso da equipe montada em nosso país.
Isso não me pega mais. Afirmo com a mão no peito, numa clara provocação aos mais fanáticos.
Fatos: nunca fui grande fã de futebol. Mais por uma conjunção de fatores externos em meus tenros anos que qualquer outro motivo, tornei-me são-paulino e anti-corintiano, e creio que sempre serei. Posso falar sobre isso algum dia, mas este não é o momento.
Acompanhei a seleção brasileira na infância e na adolescência, como até então me parecia que todos à minha volta, pelo simples fato de serem brasileiros, o faziam. Os tropeços do time me chateavam, suas conquistas eram minhas também. Chorei pelo tetracampeonato de 1994 como se este fosse a realidade mais emocionante que me tivesse sido permitida vivenciar - bem, dado o que eu era, talvez isso fosse verdade na época. Assisti a todas partidas da seleção com ceticismo. Para mim o tetra ainda não viria. Mas ele aconteceu, ainda por cima no ano em que o esporte brasileiro havia perdido um grande ídolo, Ayrton Senna. A trágica morte do piloto também me fez derramar algumas lágrimas e creio que, para o brasileiro médio, com a vitória no futebol surgiram novos heróis, que substituíam aquele que tragicamente havia partido. O que dizer, então, de um moleque bobo de catorze anos que vivia grudado na frente da televisão? Tudo fazia parte de um grande contexto - se me permitem o neologismo - prantístico. Daí em diante, foi um salve a seleção atrás de outro.
Então veio a Copa da França, em 1998. Mais uma vez, jogos emocionantes até a grande final contra os anfitriões do torneio. Um grande fracasso, como todos sabem. O que teria acontecido aos nossos heróis? Por que haviam lutado tão vorazmente se não mostraram nem sombra da garra e da determinação vista nos jogos - batalhas! - anteriores.
Logo surgiram os rumores que a Copa havia sido entregue. O resultado já estaria decidido em favor dos donos da casa. Foi o fim do mito, ao menos para mim. Dei-me conta de que tudo que experimentava relacionado a futebol era influência do meio: das pessoas, por sua vez influenciadas pela mídia, por vezes tão ufanista, exceção feita a Galvão Bueno, sempre ufanista, sempre exaltando a "chamada" pátria de chuteiras. Meu ódio pelo comentarista da Rede Globo começou aí.
A paixão incondicional foi suprimida pela racionalização. E daí que a seleção tivesse perdido, ou mesmo entregue, uma Copa? Em que isso me torna uma pessoa pior, melhor, o que seja? E se tivesse ganho, em que consistiria a alegria da taça conquistada? Seria sensato dizer que se trataria de algo nosso? Uma vitória do Brasil, enquanto nação soberana, República Federativa? Mesmo? Pois é como às vezes fazem parecer.
Por que tanta exaltação por um mísero esporte, que no final das contas não passa de um grande negócio, no qual não temos participação alguma como investidores? Apenas pagamos para ver um espetáculo de qualidade discutível - mais ainda para quem não gosta de futebol - e enchemos os cofres de emissoras de televisão, bem como o de seus anunciantes, e de entidades diretamente relacionadas a esses eventos. Estou sendo frio demais? Apresente-me, então, um único ser movido por meras paixões ao tratar de assuntos mercantis. Caso apareça alguém, garanto que o pobre coitado não dura muito. O mercado é mais hostil que uma selva. Não creio mesmo que algum jogador, ao perder um jogo, pense mais na decepção que causa a um país que no que deixa de ganhar em dinheiro ou em prestígio (que por fim se traduz em mais dinheiro).
É isso. A impossibilidade de dissociar finanças e futebol e a cobertura da imprensa, especialmente a televisiva, de eventos esportivos, normalmente variando entre o pedante e o ultranacionalista, foram responsáveis por meu afastamento em relação a assuntos ligados à seleção. Não torço contra, mas os contornos de drama com que pintam a trajetória da equipe em todo torneio de grande porte me levam a abandonar a habitual indiferença e divertir-me com suas eventuais derrotas.
Ao que parece, eu tinha mais a dizer sobre Copa do Mundo do que podia imaginar. Nada dentro do que normalmente se esperaria de alguém nascido num país onde se respira futebol, mas creiam-me, vivo muito bem assim. Torçam à vontade, se isso lhes apetece. Seu interesse pelo desempenho do time do Brasil ou pela vida social dos jogadores durante sua estada no país sede da competição - relaxem, eu sei que é a Alemanha - não me ofenderá, a menos que me julguem menos brasileiro por não não dar a mínima para tais tópicos. Bem ou mal, meus motivos foram expostos aqui, e eles são bastante fortes para que minha opinião não mude novamente.

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Corintianos fanáticos...
Eles se alegraram com as contratações custeadas pelo dinheiro do novo parceiro de seu clube sem se importar com a origem duvidosa desses fundos.
Se acostumaram a chamar um argentino de ídolo, deixando de lado a eterna e estúpida rixa que alguns fãs de futebol teimam em cultivar.
Sonharam com a vinda de uma era gloriosa, repleta de conquistas.
Até o momento ela não chegou.
E enquanto não vem, se é que um dia virá, assistimos às vergonhosas conseqüências de uma verdade imutável.



Eles não sabem perder.