terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

som baixo, pensamentos profundos

É péssimo esse título, eu sei. Mas foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando me dei conta do que estava fazendo esta noite: ouvindo músicas baixinho no quarto. Isso não é um convite à introspecção, mas uma intimação.
Cheguei meio murcho do meu passeio vespertino. Teria escrito muito sobre meu estado de ânimo, se não tivesse surgido a idéia da notinha sobre o Carnaval aí embaixo. Eu a redigi ouvindo as músicas "tristes" de minha coleção que julguei adequadas para o momento. Quando acabei, fui obrigado também a desligar o som. Foi quando vi que não tinha necessidade de escrever mais nada, eu já estava melhor. Bem, estou melhor. É como se as músicas tivessem falado por mim.

carnavais?

Estava assistindo o Jornal do SBT enquanto jantava. Acompanhei o noticiário até o inevitável bloco tratando do Carnaval pelo país: desfiles de escola de samba, trios elétricos e outros festas. Foi quando mudei de canal. Coloquei na Record, onde também estava no ar um jornal - o novo, clone do Jornal Nacional. O assunto era Carnaval também, mas nem parecia. Nada de carros e fantasias multicoloridas e foliões dando seus pulinhos ao sons de sucessos da musica baiana. Uma reportagem denunciou o envolvimento de escolas de samba do Rio com o tráfico de drogas. Logo em seguida, foram noticiados assassinatos em Salvador durante a passagem de trios elétricos. Enquanto isso, Carnaval nas outras emissoras é sinônimo apenas de alegria - bem, exceto quando se anuncia o número de mortos nas estradas durante o feriado. Mas as festas em si parecem imaculadas para quem acompanha os outros telejornais. Aliás, duvido que teríamos o "outro lado" da folia na TV se a Record não fosse a emissora do bispo...

sábado, 25 de fevereiro de 2006

é Carnaval...de novo

Pô, todo ano tem Carnaval...podia ser ter só algumas vezes, que nem Copa do Mundo e outras tontices.
Mas sabe o que eu mais lamento nessa época do ano? Não são as ruas e estradas perigosas, ou os sambas enredo, ou os trios elétricos. É um texto que escrevi anos atrás e está perdido pra sempre. Nele, eu acabava com a festa da carne - como eu mesmo já a chamei no passado.
Em 2000, as chamadas de Carnaval da Globo começavam com um pequeno texto exaltando essa festa.
No auge dos meus vinte aninhos, fiquei inconformado com essa bobagem. Fiz questão de decorar as palavras daquele reclame e começar com elas minha crítica. Infelizmente não me lembro exatamente do que escrevi, mas logo que acabei, senti que aquele era o meu melhor texto até o momento. Como ele não está mais aqui, não tenho como compará-lo com o que escrevi posteriormente.
Como perdi o texto? Bem, ele estava no meu computador, que meses depois sofreu uma pane violenta e teve que ser formatado. E eu não tinha mais nenhuma cópia. Vou lamentar isso pra sempre...pelo resto de meus carnavais.

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Do conteúdo de meu último post e do fato de eu não ter escrito mais nada aqui até agora, alguém poderia imaginar que eu havia morrido, suicídio a causa mais provável. Bem, estou aqui, de verdade, não como escritor fantasma.
Tá, eu sei que essa foi péssima.

sábado, 4 de fevereiro de 2006

vazio

É como me sinto hoje.
Tem dias em que não consigo evitar de pensar que a minha vida está perdida e sem sentido algum. Simplesmente não agüento mais as coisas como elas estão e as mudanças que tento fazer não têm efeito algum.
Acordei cedo e bastante disposto hoje, com vontade de sair de casa e fazer coisas bacanas. Não pude sair na hora em que eu queria - tinha que fazer qualquer coisa aqui em casa - e, quando me vi mais livre e mais tranqüilo, já era tarde para o meu passeio. Pra piorar, estou sozinho, sem ninguém pra conversar. Estou tão murcho que nem música quero ouvir.
Comecei o dia fazendo planos e chego ao fim da tarde cabisbaixo, esperando que a máxima "amanhã é outro dia" se aplique a mim.