segunda-feira, 16 de novembro de 2009

(se você não era viciado em games no começo dos anos noventa, pule este post)


Aquilo de dar não sei quantas mil voadoras no começo da última fase do Double Dragon do Master System pra ganhar continue infinito era uma boa balela, não? Para evitar o Game Over, só mesmo na habilidade e na sorte. Mas a gente fazia mesmo assim e ia com as mãos doloridas tentar chegar naquele chefão miserável. Antes, muita gente pra derrubar e cuidado com as pedras que empurravam para um fosso. Ah, e o final boss aparecia primeiro por trás da janela de um salão, enquanto você distribuía sopapos a valer em inimigos que pareciam não acabar. Aí a música silenciava...só se ouviam socos e chutes. Finados os subalternos, as portas se abriam e chegava a hora do confronto final. Ou ao menos era o que se pensava, pois quando se jogava em dois, somente um podia salvar a menininha, raison d'étre dessa epopéía, e é claro que o herói era decidido na porrada. E o companheirismo de quatro longas missões ia pelo ralo por tão pouco.

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