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domingo, 20 de junho de 2010

zíper na boca e o primo do bach

Para relembrar o meu tempo no Coral Unicamp Zíper na Boca, que fez um concerto especial para comemorar seus 25 anos de atividades (e que eu fiquei morrendo de vontade de assistir...)
Em tempo, Johann Ludwig Bach foi primo de Johann Sebastian Bach, e não um dos seus muitos filhos, como eu havia dito anteriormente. #fail


Por Danilo Demori

achei esses dois links de duas peças maravilhosas de outros tempos do Zíper.
Para os Ziperianos novos e antigos, curtam bastante...


Johann Ludwig Bach - Das ist meine Freude



Johann Ludwig Bach - Unsere Trübsal (nota minha: esta saiu do repertório do coro antes de eu começar lá. uma pena!)


sexta-feira, 4 de junho de 2010

nur wer die sehnsucht kennt (tchaikovsky)



Música de Pyotr Illyich Tchaikovsky
Peoma de Johann Wolfgang von Goethe


(Ficamos devendo o nome do solista...)


Nur wer die Sehnsucht kennt

Nur wer die Sehnsucht kennt,
Weiss,was ich leide!
Allein und abgetrennt
Von aller Freude,
Seh ich ans Firmament
Nach jener Seite.

Ach!der mich liebt und kennt
Ist in der Weite.
Es scwwindelt mir,es brennt
Mein Eigenweide.
Nur wer die Sehnsucht kennt,
Weiss,was ich leide!

Só quem já sentiu saudade

Só quem já sentiu saudade,
Quanto sofro há de entender:
Sozinha aqui, longe vivo
De todo e qualquer prazer.
Nos céus meu olhar fixado,
Um só lado quer rever.
Ai! Quem me ama e de mim sabe
Mui distante foi viver.
O tempo todo estonteada,
As entranhas a me arder:
Só quem já sentiu saudade,
Quanto sofro há de entender!

domingo, 23 de maio de 2010

cantique de jean racine (fauré)

Para um bom domingo: a belíssima Cantique de Jean Racine, de Gabriel Fauré, na interpretação do Cambridge Singers.

Tem até a partitura para aprender a cantar junto, na sua voz ;)





A sugestão foi da Tatiane Olsen, mais uma vez.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

ubi caritas

Por Tatiane Olsen


Ubi Caritas cantada pelo coro The King's College, Cambridge, é lindo de mais.

Onde há caridade e amor, Deus lá está

Unamo-nos em um único amor em Cristo

Exultemo-nos e alegremo-nos

Temamos e amemos o Deus vivo

E que nosso coração ame ao próximo sinceramente



bom fim de semana

segunda-feira, 3 de maio de 2010

gabriel's oboe

Aqui temos um dos meus coros favoritos, daqueles que tenho muito orgulho em dizer que pude cantar.
O filme A Missão tem trilha sonora composta por Ennio Morricone, músico italiano. A canção mais conhecida do filme é Gabriel's Oboe, posteriormente arranjada para coro a quatro vozes pelo maestro brasileiro Paulo Rowlands, que iniciou a trajetória no canto de muita gente, inclusive deste blogueiro. O texto cantado é uma oração em latim, o Angele Dei (anjo de Deus).
A seguir, a interpretação do coral Rondo Histriae, da Croácia (!) Assista e deslumbre-se. Não deixe de conferir mais do trabalho de Paulo Rowlands em sua página pessoal.


terça-feira, 23 de março de 2010

o anjo esquerdo da história

Novamente cito no blog este coro, composto por Gilberto Mendes sobre poema de Haroldo de Campos.
Ocorre-me que já se vão quase dez anos desde que o ouvi pela primeira vez (ah, o tempo passa). Foi numa apresentação do coral Gilberto Mendes, de Valinhos, antes que eu me tornasse parte dele, e tivesse a honra de cantá-la, para grande espanto do coralista iniciante que eu era então. Foi a primeira música que aprendi na nova "casa", e importante demais em muitos sentidos. Divulgar grandes autores brasileiros e passar uma forte mensagem política e humana se revelou um envolvente desafio e cantar cada vez melhor foi aos poucos adquirindo uma importância muito grande, como se eu estivesse percorrendo um caminho que eu estava destinado a traçar...(algo que preciso recuperar atualmente, mas essa é outra história)
Achei uma gravação do Madrigal Ars Viva, do qual o próprio Gilberto Mendes (o compositor, claro) participou, da música. A versão deles tem algumas coisas de que não gosto, umas mudanças de andamento estranhas, mas no geral é boa, e serve para mostrar a todos esta música sobre a qual tenho muito orgulho de dizer que fez parte de minha carreira de coralista - e de minha própria história.


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

nulla in mundo pax sincera (vivaldi)




Aria.

Nulla in mundo pax sincera
sine felle; pura et vera,
dulcis Jesu, est in te.

Inter poenas et tormenta
vivit anima contenta
casti amoris sola spe.


O autor do texto é anônimo. Não se encontra no mundo a paz sincera; em seu estado puro, verdadeiro, ela está alhures. O amor casto é a única esperança da alma que vive em meio a tormentas e atribulações.

Uma lição para assimilar. A ária lindíssima, interpretada por Emma Kirkby, ajuda.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

tardia

Information Society é mesmo bem fraco, comparado a tudo de espetacular e criativo que surgiu nos anos 80 com sintetizadores. E ter um vocalista que se acha no direito de bancar a estrelinha num programa como o do Faustão (tipo, então por que estavam lá, para começo de conversa?) enterra a banda de vez no rol das insignificâncias.

sábado, 1 de agosto de 2009

no cordão da saideira (edu lobo)

Hoje não tem dança
Não tem mais menina de trança
Nem cheiro de lança no ar
Hoje não tem frevo
Tem gente que passa com medo
E na praça ninguém pra cantar
Me lembro tanto
E é tão grande a saudade
Que até parece verdade
Que o tempo inda pode voltar

Tempo da praia de ponta de pedra
Das noites de lua, dos blocos de rua
Do susto é carreira na caramboleira
Do bomba-meu-boi
Que tempo que foi
Agulha frita, munguzá, cravo e canela
Serenata eu fiz pra ela
Cada noite de luar

Tempo do corso, na Rua da Aurora
É moço no passo
Menino e senhora do bonde de Olinda
Pra baixo e pra cima
Do caramanchão
Esqueço mais não
E frevo ainda apesar da quarta-feira
No cordão da saideira
Vendo a vida se enfeitar

quarta-feira, 17 de junho de 2009

resposta (maysa)



Ninguém pode calar dentro em mim
Esta chama que não vai passar
É mais forte que eu
E não quero dela me afastar
Eu não posso explicar quando foi
E nem quando ela veio
E só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
Se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade
De quem nada sabe
E se alguém interessa saber
Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou
Ou vai falar de mim

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

bis

Pela segunda vez no ano vi um show de Fernanda Takai - e novamente vez de graça! A dose da Virada Cultural repeti bem pertinho da nova casa, no Shopping Boavista.
O repertório foi similar ao da apresentação anterior, com muitas músicas anteriormente gravadas por Nara Leão - a idéia era comemorar os 50 anos de bossa nova. Mas houve espaços para surpresas. Eurythmics marcou presença, como na vez passada, e as novidades foram versões de Duran Duran e...Michael Jackson! Todos aplaudidíssimos e com acompanhamento deste rato pop que lhes escreve.
Noite bela, e a torcida de que novos artistas - dentre os "grandes" - apareçam por aqui.

segunda-feira, 17 de março de 2008

canto: eu já sabia!

Cristina Gawlas Viena, 16 mar (EFE).- Cantar não é apenas uma das formas de expressão mais antigas do ser humano, mas também pode curar muitos males, garantem cada vez mais médicos, que recomendam a prática do canto com regularidade, embora os estudos sobre seus efeitos benéficos do canto sejam recentes.
Até pouco tempo atrás, não existiam estudos científicos a respeito do assunto, mas resultados de pesquisas recentes confirmam inclusive que cantar deveria ser receitado pelos médicos, afirma a doutora Gertraud Berka-Schmid, psicoterapeuta e professora da Universidade de Música e Artes de Viena.
A especialista critica pais e professores que tentam proibir as crianças de cantar porque "não sabem", pois assim as privam de sua capacidade de "personificação" e o acesso à experiência do som.
"Isso faz com que a consciência da personalidade mude, reduzindo seu desenvolvimento, porque poder levantar a voz, ser ouvido, ser reconhecido e aceito é de importância vital para um ser eminentemente comunicativo como o ser humano", afirma Berka-Schmid em declarações à revista de medicina austríaca "Medizin Populär".
"Cantar é a respiração estruturada", afirma a médica, explicando o efeito fisiológico da respiração abdominal - a mais profunda -, que prevalece quando se canta e que se transforma em massagem para o intestino e em alívio para o coração.
Além disso, garante a doutora, essa respiração fornece ar adicional aos alvéolos pulmonares, impulsiona a circulação sanguínea e pode melhorar a concentração e a memória.
Na opinião da especialista, cantar é um ótimo remédio para os males específicos do nosso tempo, porque equilibra o sistema neurovegetativo e reforça a atividade dos nervos parassimpáticos, responsáveis pelo relaxamento do corpo.
Cantar gera harmonia psíquica e reforça o sistema imunológico, importantes frente a problemas tão freqüentes hoje em dia, como os transtornos do sono, as doenças circulatórias e a síndrome de
burnout - a exaustão emocional.
As conseqüências de um estímulo nervoso excessivo são típicas dos tempos atuais, afirma a especialista: as pessoas não agüentam os próprios impulsos, se isolam, se bloqueam e paralizam ou acumulam agressividade.
Através da voz, o ser humano é capaz de expressar seus sentimentos de tal maneira que pode se desfazer de uma série de más sensações.
Em algumas ocasiões, isso não é possível apenas falando normalmente e, por isso, o canto desempenha um papel essencial.
Lembrando o ditado "quem canta, seus males espanta", não há diferenças em cantar sozinho, em dupla, em coro ou no banheiro, assim como não importa se a pessoa desafine, garante Berka-Schmid.
O corpo é o instrumento de que dispomos para nos comunicar e jogar fora a ira acumulada. A respiração varia de acordo com as emoções, pois quem está agitado, por exemplo, tende a respirar de forma diferente daquele que se encontra triste.
Na prática, observou-se que pacientes com Mal de Alzheimer, graças a uma música conhecida, recuperaram algumas lembranças, e pessoas que sofreram apoplexia conseguiram voltar a falar através do canto, segundo a especialista.



Li no Yahoo. Esta merecia o copy/paste integral. Quem me conhece sabe que vou discordar um pouquinho da parte em que se diz "não importa se a pessoa desafine". Se eu perco o tom e percebo - quase sempre percebo - fico mal; já a pessoa que viaja demais na afinação perto de mim ganha uma careta. No mais, é isso mesmo: ai de mim se eu não cantasse. Você deveria tentar também.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

pink floyd live at pompeii...e minha cabeça oca


A música de Pink Floyd - colorida, criativa, surrealista e muito inventiva - adapta-se muito bem a criação visual. No anfiteatro e nas ruínas da antiga cidade de Pompéia, a banda Pink Floyd leva o público a uma extraordinária experiência audiovisual. O filme foi gravado na arena durante o dia e nas fantásticas paisagens de vulcões em erupção à noite, numa perfeita transição do áudio para o vídeo. As canções começam e terminam com a música "Echoes", do álbum "Meddle" e inclui também as seguintes músicas:

Echoes
Careful With That Axe Eugene
A Saucerful Of Secrets
"Us And Them"
One Of These Days
Mademoiselle Nobs
"Brain Damage"
Set The Controls To The Heart Of The Sun
Echoes

O diretor Adrian Maben nos traz esta versão novíssima de um filme lendário. Somando-se às entrevistas originais realizadas durante a gravação de Dark Side Of The Moon, essa versão apresenta a única e pessoal filmagem da banda trabalhando em "Live at Pompeii" em Paris, tomadas atmosféricas e novos efeitos visuais.



Tenho o DVD desde 2003 - o texto acima, copiei do encarte - e ele estava inexplicavelmente encostado desde então. Uns meses atrás, foi feita justiça: a produção é fantástica, claro. E quem lesse o blog logo iria ficar sabendo. Mas o próprio respectivo post foi parar na gaveta também, até agora. E a culpa nem foi a preguiça de me alongar em minhas impressões acerca do filme; em verdade, nunca tive intenção de fazê-lo. Simplesmente aconteceu. Dois pequenos pecados cometidos diante de uma mesma bela obra. Vergonha...nem a data em que a vi pela primeira vez tenho para registrar.

sábado, 17 de novembro de 2007

alice acorrentada

Esta noite abri o LimeWire - meu atual programa de compartilhamento de arquivos; cumpre bem sua função - e digitei Beside You, na tentativa de encontrar uma música do Iggy Pop com esse título. Não achei o que queria (pô!) mas um dos resultados da busca foi um mp3 de Heaven Beside You, do Alice In Chains, banda velha conhecida minha, mas que andava meio esquecida até então. Agora digito o nomeEntão deu-se uma coisa interessante: uma volta à adolescência, sem traumas.
O Alice In Chains era, de certa forma, o lado negro do grunge, suas guitarras pesadas responsáveis por um clima mais sombrio entre as médias das músicas de bandas de Seattle do começo dos anos noventa. Este pé no metal, entretanto, não confere ao som do grupo a cacofonia insana, quase insensata de bandas assumidamente barulhentas. É que Alice in Chains é musical, mesmo. Há algo de blues nos riffs da banda - queria ser mais versado em música popular para poder dizer mais a respeito. Além disso, as melodias grudam tão facilmente no ouvido. A música começa, dois ou três versos e já estamos no refrão. Nem ponte existe. O som é barulhento mas é pop feito Spice Girls.
Não se pode deixar de falar também na nítida melancolia no som da banda, um prato cheio para quem não tem medo dessas coisas. Música não tem de ser sempre "pra cima"; o importante é haver algum sentimento.
Foi uma interessante redescoberta. Voltamos a qualquer momento com mais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

estradas musicais

A música, forma de expressão tão fascinante. Cite ao menos um indivíduo que a despreze, se puder; é coisa raríssima. A paixão de alguns de nós pelos sons musicais pode chegar a tal ponto que apenas apreciá-los não basta, é preciso buscar formas de interagir com os mesmos. Então há quem cante, dance, aprenda algum instrumento. Em casos mais avançados de paixonite pelos tons melodiosos, existe o caminho da profissionalização, e pode-se vir a dominar a escrita e a fluência musical tão bem quanto a falada, ou até melhor.
Difícil entender, entretanto, os pensamentos dos pesquisadores japoneses que conceberam uma vereda, digamos, menos abstrata: uma estrada capaz de emitir notas musicais à passagem de automóveis. Observando os entalhes feitos por uma escavadeira no asfalto, percebeu-se que cada um destes produzia, ao ser atravessado, um som diferente, como num instrumento musical usual.
Para ouvir com clareza a música que veio a produzir, o motorista deve manter os vidros do carro fechados e estar a uma velocidade de 45 quilômetros por hora.
Não é mentira.
E ainda se busca entender o porquê.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

spice girls, dez anos depois

Porque o tempo passa :)
Victoria agora é Beckham e, ao lado de uma Geri mais magrinha, faz triplicar o número de louras no grupo; Emma não é mais única. Mel B. não assusta mais ninguém, com a provável exceção de Eddie Murphy. E Mel C. parece ter deixado a fama de esportista lá atrás no passado.
Que ninguém espere inovações artísticas, contudo. Claro. Elas continuam tão pré-fabricadas quanto na década passada, quando ainda eram, de fato, garotas. Headlines (Friendship Never Ends) é muito, muito parecida mesmo com tanta coisa que já se ouviu. Mas algo ainda está lá que garanta a nostalgia dos fãs, também eles mocinhas, e mocinhos, de outrora.


domingo, 30 de setembro de 2007

mônica salmaso


Sim! Mônica Salmaso no Municipal! Perdi uma temporada inteira de shows dela mas esta chance eu agarrei. E nossa, como valeu a pena. A voz dela é exatamente aquela dos CDs: Mônica tem um dos timbres mais lindos da MPB. E ela é uma simpatia no palco: leva na esportiva as derrapadas do pessoal da iluminação, conta pequenos e divertidos "causos", agradece o carinho da presença de todos...Os músicos que a acompanham - Toninho Ferraguti no acordeon e Teco Cardoso alternando sax e flauta - são fantásticos e até ganham seus momentos de "estrelas" do show. Apenas ao final surge um grande problema: o concerto é curto demais! A vontade que dá é de ouvir Mônica por horas e horas, mas só resta aplaudir de pé e bem forte depois do bis. Um final de tarde maravilhoso.


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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

missa em si menor - bach

Há anos eu não ia à Sala São Paulo...praticamente esqueci como era estar lá: a arquitetura, o ar de "primeiro mundo" - para o bem e para o mal - o som cristalino da orquestra, e do coro, quando este se fazia presente.
Voltei para lá no sábado. E foi quando me apaixonei.

domingo, 12 de agosto de 2007

uma estréia

Antes que eu esqueça novamente...olha o cartaz das apresentações do meu novo coral! Mais Mozart na minha vida! Concertos em São Paulo e Campinas...quem vai? :)

aquele em que o domingo começou cedo

O domingo começou muito, muito cedo...Às cinco e meia nem havia sol. Provinha às oito. Vendo pelo lado bom: breve pode ser que eu tenha salário. O sono desaparece durante e logo após o calor do momento e deve voltar com tudo em alum momento do dia.
O abraço de dia dos pais só veio depois do exame, o qual simplesmente deixei lá na lonjura da Vila Maria. Não penso nele tão cedo. Quanto ao presente, não teve mesmo. Sou pobre e anti-capitalista. Às vezes, me sinto no lucro pelo simples fato de ser amado por um pai...
Aí eu estava passando pela Marginal a caminho de casa e deu Marisa Monte cantando Bem Que Se Quis na rádio...e eu achei impressionante como a minha mente pôde voar tão longe numa hora tão adiantada, após uma noite tão atípica. Eu lembrei que Marisa estava fazendo shows ali pertinho, no Tom Brasil Nações Unidas, e que estou com muita vontade de assistir...será que con$igo? Pensei também que a música pouco tinha a ver com o que a cantora está gravando nos últimos tempos, que consiste num repertório mais identificado com a assim chamada MPB. Bem Que Se Quis, ao contrário, é mais uma cançãozona americana, dá até para imaginar uma daquelas negras de voz fantástica cantando o original em inglês - que nunca ouvi, por sinal. De volta ao Brasil, Bem Que Se Quis pode não ter muito a ver com a Marisa Monte de hoje, mas creio que seja impossível imaginar a música fora de um show seu; afinal de contas, foi o primeiro grande hit...trilha sonora da novela Salvador da Pátria...o que a coloca como sucesso de 88, 89...quase vinte anos! Marisa Monte tem uns vinte anos de carreira...e eu me lembro da música que a projetou nacionalmente. Somos dois velhos hoje, ela ainda canta, e muito bem, eu também tenho uma voz, embora sem a excelência e o sucesso da outra. A temporada no Tom Brasil vai até começo de setembro, eis uma boa chance para mim. Até lá, não sei se ainda terei um dinheiro meu, mas deve haver um jeito de eu chegar a esse show. Será possível pagar o ingresso parcelado?