quinta-feira, 21 de junho de 2007

parabéns, Eduardo


Em casa, comemorando o aniversário do meu irmão, anteontem à noite. Ele estava bastante agitado, o que comprometeu o clima de celebração, mas a data não podia passar em branco. Temos aí uma foto - não muito boa, é verdade - e esse bolo estava uma delícia.

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segunda-feira, 18 de junho de 2007

do dicionário André

imperscrutável
Palavra difícil* que se diz de pessoas idem.

*levei um tempão até acertar a ortografia e pronunciar sem dor.

senhor do mal

Wagner Canhedo, ex-dono da Vasp, foi preso em flagrante por porte ilegal de armas em uma de suas fazendas, onde, na mesma operação, feita em conjunto entre IBAMA e Polícia Federal, foram encontrados indícios de crimes ambientais, como desmatamento ilegal e lançamento de esgotos em rios. Canhedo era presidente da Vasp à época da intervenção judicial sobre a companhia, ocasião em que o empresário teve seus bens bloqueados.
Parece coisa de vilão caricato de ficção, que pratica maldades em todos os departamentos. Bem, se há gente ruim no faz-de-conta, é porque existe na vida real.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

cena

Passo por um conhecido - bem, nem tão conhecido assim - e ele me cumprimenta, todo efusivo. E aí, beleza? Faço um sinal de positivo e digo que está tudo tranqüilo. Uma grande mentira, evidentemente. Mas que dia horrível eu tive. Sinto-me tão mal, a cabeça explodindo, os olhos em brasa. Estaria o descontraído colega disposto a ouvir a verdade? Não. Ele só queria parecer educado. E bem humorado. Sua receita para uma vida mais suportável, talvez.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

|aplausos|


O primeiro sudoku que termino. Nada mau para quem pratica tão esporadicamente e conhece o jogo há um tempo relativamente curto.
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quarta-feira, 13 de junho de 2007

what the world needs now (burt bacharach)

Mais que adequada a estes dias...compreende? ;)


What the world needs now
Is love, sweet love
It's the only thing
That there's just too little of

What the world needs now
Is love, sweet love
No not just for some
But for everyone

Lord we don't need another mountain
There are mountains and hillsides
Enough to climb
There are oceans and rivers
Enough to cross
Enough to last
Till the end of time

What the world needs now
Is love, sweet love
No not just for some
But for everyone

Lord we don't need another meadow
There are cornfields and wheatfields
Enough to grow
And there are sunbeams and moonbeams
Enough to shine
So listen, Lord
If you want to know

What the world needs now
Is love, sweet love
It's the only thing
That there's just too little of

What the world needs now
Is love, sweet love
No not just for some
But for everyone

segunda-feira, 11 de junho de 2007

dia feliz

Todos precisam de um dia feliz.


(idéia para um texto, que espero ver concretizada logo.)

sábado, 9 de junho de 2007

uma carta

D.,

Seguramente, deve surpreender o fato de eu lhe escrever uma carta, a qual sequer acredito que lerá até o final, isso se a leitura tiver mesmo sido iniciada. A recente constatação de que não faço mais parte de seu seleto grupo de amigos, reais, virtuais, ou outros, é o que me motiva a redigir tal missiva. Caso contrário, jamais me daria ao trabalho de fazê-lo, ou mesmo de buscar dirigir-me à sua pessoa, o que, em última instância, era sua intenção em seu gesto simbólico, ou nem tanto, de excluir-me de sua existência.
O que coloco em questão é se você tinha o direito de fazê-lo da forma deliberada que procedeu. Não é possível para mim acreditar que se tratou de algum engano pois, sem falsa modéstia, apesar de minha timidez, não sou pessoa de que se esquece facilmente. Eu fico na lembrança das pessoas por uma história ou outra, e muitas vezes essa experiência esta relacionada à música.
Aquele ano de 2004, estávamos os dois no mesmo grupo coral. Você, a descontração em pessoa, em poucos instantes de conversa já fazendo graça com as pessoas. Eu, mais reservado, buscando me concentrar no canto quase como questão de honra. Não que você fosse displicente em relação ao coro, eu que era mais caxias. Além disso, a música espantava minhas recentes preocupações sobre a vida. E eu não podia suspeitar que uma nova fonte de problemas estava prestes a surgir.
A arte, a expressão musical reunindo pessoas as mais variadas imagináveis. Pessoas diferentes. Eis que você me chama atenção. E foi algo sem precedentes em minha vida. Não me culpo pelo que surgiu e, claro, ficou restrito à minha pessoa. Certamente não é de sua conta, e você nem precisava saber disso diretamente de mim, mas já me culpei bastante. Sofri muito. Aquele incidente em C. - por favor, não diga que não se lembra, não acredito - foi o ponto culminante de minha dor. Nada daquilo foi planejado, jamais. Fui um idiota, passei aquela noite quase sem dormir, e por mais alguns dias senti-me o pior dos seres humanos pelo fato de não saber manter-me fiel ao que havia prometido a mim mesmo. E, pior ainda, você parecia ter se assustado demais com o que havia acontecido; que monstro eu era? Por um tempo, acreditei, convencido por você, sabe?, que minhas preocupações eram exageradas. Tinha como certo, entretanto, que deveria esquecer...esquecer...pois as preocupações volta e meia retornavam, será que aquela coisa impensada de C. se repetiria? Isso eu deveria fazer sozinho. E venci. Mas eu queria que você estivesse OK comigo também, será que aquele "cara estranho" ainda merecia algum crédito de sua parte? Então tivemos uma conversa dias antes do Natal, via eletrônica, em que você se despediu dizendo: "foi legal conhecer você esse ano". Era o que eu precisava para ter boas e tranqüilas festas, principalmente porque pareciam palavras tão sinceras.
Terminei aquele ano, depois de enfrentar uma boa leva de atribulações (...), confortado com a idéia de que, malgrado meu grande "erro" de enxergar você como uma pessoa especial, você ainda me considerava um colega. Logo o tempo cuidou de desfazer tão errônea impressão. Assisti, calado, a seu primeiro gesto unilateral de cortar laços comigo, limando-me de seu MSN. Eu disse a mim mesmo que talvez tivesse sido melhor assim, que o correto seria evitar ao máximo o surgimento de novos embaraços para ambos; que nos encontrássemos apenas casualmente (...) e nada mais. Assim se fez, e logo aquele sentimento maluco tornou-se mais uma em minhas lembranças, parte de um passado definidor, mas antes de tudo passado.
Então, inesperadamente, veio o desagradável. Este ano, escrevi-lhe em seu aniversário, usando de um tom afável, e tudo que recebi em troca foi silêncio e, como vim a saber depois, a certeza de que a presença de algo que remetesse à minha pessoa em seu mundo particular não era bem-vinda.
D., virou-me as costas como se eu nada fosse, você que, de maneira incomum - estou ciente de que você usaria outro adjetivo, um capaz de me atingir - você que foi o que foi para mim.
Agora mesmo, estou falando de coisas que jamais me veria dizendo a você, se é que você está de fato acompanhando estas palavras; poupei você de ouvi-las, sofrendo sozinho quando mais a verdade em mim se fazia arder, por volta de três anos atrás. Passada a maior das dores, reergui-me, pronto a seguir com minha vida, tornando você apenas uma recordação casual, que me fazia rir em minha própria tolice. Então, em sua atitude de varrer o único e remoto contato comigo - com o que fui? - a ferida é reaberta. Era impossível ficar calado, não me desculpe.
Não lhe peço, de forma alguma, que goste de mim, que me considere parte de sua vida em qualquer sentido. Não o pedi no ano em que nos conhecemos e não o faço agora. São outros os tempos, eu sou outro. Sequer exijo que você desfaça o que fez, não sem que sua consideração pela minha pessoa seja realmente sincera. Sua atitude aparentemente amigável já me levou a cair em erro uma vez, por que devo acreditar que tal coisa não se repetiria? Por que duvidar que, em seu sentimento, ao qual me ocorre um nome aqui, mas não quero rotulá-lo, você me enxerga como alguém inferior, indigno de sua atenção? Talvez até mesmo menos que humano? Afinal, sempre fui um "cara estranho", não é verdade?
Não, D., não preciso de quem me menospreze; em meus caminhos achei tanta gente capaz de gostar de mim, de me respeitar de fato, de ao menos tentar me compreender. Não estou lhe implorando que faça o mesmo. Só quero postar-me diante de você e dizer, conste que. Conste que existo. Conste que vivo. Conste que sou ser humano, falível, inteligente, capaz de sentir. O mais engraçado é que, se você tivesse ficado na sua, sem tentar me espantar como um mosquito, eu jamais teria sentido necessidade de ter feito nada disso.
Não vou cobrar nenhuma resposta a esta carta, nem sei se ela vai ser lida. Simplesmente faça o que sua consciência sem rótulo mandar.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Auditório, como estava o centro de São Paulo ontem, auditório??




ASSIM, Ó!!!

exposé

minhas mãos contra seu corpo
minha língua em seus ouvidos
meus lábios se movendo...
você sente o que quero que sinta.
você me sente.
Eis minha verdade revelada.
Como é pra você?

insignificante

Um mosquito de aspecto incomum na parede.
A reação instintiva é matá-lo.
Mas por que fazer mal ao bicho? Ele apenas procura sobreviver em um mundo de humanos que seus ancestrais não conheceram.
Por outro lado, e se ele for vetor de alguma doença? Digamos, dengue?
Melhor não arriscar.
O golpe não o mata. O inseto voa apressado para outro canto. É o instinto de autopreservação.
Talvez ele sequer tenha sido atingido.
É quase como se fosse dito que ele não deve morrer.
Nova pancada.
Menos um mosquito no mundo.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

notas para o dia menos frio em sabe lá quanto tempo...

Já chega de frio, não?

Pessoas fofas, não fiquem espantadas por eu não ter postado nada ontem, Dia Mundial do Meio Ambiente. Não me ocorreu nada a dizer, foi só isso, meu lado ecólogo não morreu. Até assisti a um programa legal sobre o impacto das ações humanas sobre o mundo natural no NatGeo. O tema não me cansa.
Mas não resisto e acabo fazendo um comentário: com o frio que anda fazendo, eu incrivelmente não percebo a quantas anda a umidade do ar. É só sair de casa, porém, e dar de cara com aquela faixa acinzentada no céu para sentir o drama.

Olha, tenho evitado fazer o gênero não-vi-e-não-gostei, mas algumas coisas merecem desprezo prévio. Um exemplo é Gilmore Girls, batizado por aqui como Tal Mãe, Tal Filha quando o SBT exibiu alguns episódios e depois tirou do ar, como sempre faz. Eu vejo as chamadas da série e digo a mim mesmo, "cara, isso é muito ruim". Daí, estou comemorando o final do seriado, a ser exibido esta semana (hoje?). Vai tarde, essa bobagem.
Outra que estava para ir à terra dos pés juntos era The OC...mas essa eu até vi alguns pedacinhos antes de começar a detestar. Adolescentes riquinhos e suas vidinhas não tão cor-de-rosa...zap!
Por outro lado, eu acompanho, e me divirto fazendo isso, Desperate Housewives, a vida bagunçada de donas de casa aparentemente típicas dos subúrbio norte-americanos e obviamente loucas por Botox. Questão de gosto, mesmo.
Dois dias, dois filmes apenas medianos.
Os Infiltrados merecia o Oscar? Não! Tecnicamente, o filme é um primor, Jack Nicholson é Jack Nicholson e mesmo DiCaprio está bem, mas estamos anos-luz de um filme realmente memorável. Scorsece ganhou foi um prêmio pelo conjunto da obra.
Agora, O Pagamento não tinha muitas chances, mesmo. Nem o fato de ser adaptado de uma obra de Philip K. Dick - dos livros dele saíram Blade Runner e Minority Report - nem a presença de Uma Thurman contrabalançaram o peso de um John Woo pouco inspirado e do sempre insosso Ben Affleck. Mas é possível assistir até o final.
Preciso de um filme bom de fato. Se a minha companhia não der furo, vejo Extermínio 2 hoje. Nesse estou botando fé.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

fora de si

Veja, assim, a vida como um ciclo; grande, pequeno, isso é questão de perspectiva. Veja o ciclo, está bem? Imagine a sua primeira paixão, aquela pessoa que fazia você se sentir um completo idiota quando você estava diante dela sem razão lógica - você estava apaixonadinho, né? Mas isso passou, sabe como são essas coisas de adolescente. A vida seguiu, você fez coisas que jamais teria imaginado em seus idos, tenros anos, tornou-se o adulto de hoje. Apaixonou-se outras vezes e foi menos azarado nessas ocasiões, aprendeu umas coisinhas sobre o amor e demais tópicos relacionados. Aprendeu, aprendeu e...ei, passando logo ali na frente de casa, não é aquela pessoa? A primeira? Dando sopa? E agora pense, e se toda minha experiência até agora, eu não a acumulei para viver feliz-feliz ao lado de quem, veja só, estava destinada a ser minha - e eu dela! - há tanto tempo?
Conseguiu visualizar a situação? Foi fácil?
Você chegou a vislumbrar a possibilidade de a coisa acontecer de verdade?
Então, leitor(a) querido(a), peço-lhe que cresça. Isso é um conto de fadas teen dos mais sem-vergonhas. É duro engolir que pessoas tão calejadas na vida possam acreditar que uma história dessas possa se concretizar em nosso plano de realidade...num cinema perto de você, quem sabe?
E pare de pensar nisso! Agora! Já se vão o quê, quinze minutos suspirando e rindo feito besta? Faça-se o favor!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

mercadolivre...

Someone is there, waiting for my song
I'm only looking for someone who sings along.
when all my dreams, finally reach yours
we will uprise and maybe find our true love,
we will uprise and maybe find our true love.

Alguém tem o que você procura, alguém procura o que você tem.

Será?