Não escrevi antes porque ainda não me havia chegado a notícia. Só soube na madrugada de quinta, quando já fazia quase uma semana. Não importa o tempo que tenha se passado, uma menção a este fato de minha parte é obrigatória.
Syd Barrett está morto.
O músico, co-fundador e primeiro líder do Pink Floyd, faleceu no último dia 7, aos sessenta anos, provavelmente devido a complicações decorrentes do diabetes de que sofria.
Barrett foi afastado da banda que ajudou a criar ainda em 1968, em função de seus problemas com as drogas. Não participou, portanto, da fase mais bem-sucedida do grupo, na década seguinte, quando foram lançados os fundamentais Dark Side of the Moon e The Wall. Sua ausência, porém, inspirou o Pink Floyd a gravar o álbum Wish You Were Here, de 1975. O músico, aliás, esteve em algumas sessões de gravação do disco, no lendário estúdio Abbey Road. Sujo e maltrapilho, não foi reconhecido imediatamente pelos ex-colegas.
Barrett foi afastado da banda que ajudou a criar ainda em 1968, em função de seus problemas com as drogas. Não participou, portanto, da fase mais bem-sucedida do grupo, na década seguinte, quando foram lançados os fundamentais Dark Side of the Moon e The Wall. Sua ausência, porém, inspirou o Pink Floyd a gravar o álbum Wish You Were Here, de 1975. O músico, aliás, esteve em algumas sessões de gravação do disco, no lendário estúdio Abbey Road. Sujo e maltrapilho, não foi reconhecido imediatamente pelos ex-colegas.
Até o momento, não ouvi quase nada do Floyd liderado por Barrett a base de muita psicodelia e LSD. Uma falta que deve ser corrigida o quanto antes. Mesmo mal conhecendo seu trabalho, é obrigatório admitir que uma pessoa por trás do surgimento de uma banda tão importante e que foi homenageada com canções inesquecíveis como Shine on You Crazy Diamond é alguém muito especial.
Após se afastar do Pink Floyd, Barrett passou a viver de maneira reclusa, afastando-se gradativamente da realidade de nosso mundo. Talvez não encontrasse seu lugar aqui. Para pessoas brilhantes como ele, é impossível deixar de desejar que a morte não seja o fim de tudo, mas um veículo que o permita ir mais além em sua busca. E ser bem-sucedido nela.
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