Daqui a alguns instantes, e pela terceira vez em menos de duas semanas, este país vai parar. As pessoas vão deixar seus locais de trabalho, juntando-se as que sequer saíram de suas casas, dispensadas de suas tarefas. Uma vez que todas cheguem a seus destinos - um lugar aconchegante com televisão, para a maioria -, as ruas estarão praticamente desertas, e os únicos ruídos serão os de cornetas e vozes estridentes, uma delas particularmente irritante e que será ouvida por todo o país...eu odeio o Galvão Bueno.
Vem mais jogo do Brasil por aí. Motivo suficiente para suspender todo tipo de atividade, ao que parece. Mas não para mim. Creio que todos saibam minha opinião sobre esse fanatismo que acomete boa parte dos brasileiros em intervalos de quatro anos, inclusive já escrevi a respeito aqui mesmo no blog. Estou, portanto, sendo repetitvo em minhas críticas. Mas este espaço é meu e nele posso tudo que quiser. :P
Além disso, uma conversa que tive ontem à tarde reacendeu minha indignação por nosso país faminto de bola. Não somos uma nação séria. Ou não daríamos tanto valor a esse esporte, convenhamos, cada vez mais medíocre. Ou o ano de Copa não coincidiria com as eleições presidenciais. Em pouco mais de três meses, escolhemos a pessoa que, teoricamente, representará toda a população brasileira, dentro e fora do país, aliado a deputados e senadores responsáveis pelas leis que regem nossa sociedade - veja só, este ano iremos às urnas também para decidir quem serão esses políticos.
Mas, por enquanto, isso parece não ter importância. Notícias não relacionadas à Copa ficam em segundo plano. Nos meios de comunicação, as principais manchetes mencionam futebol: que time jogou hoje, quais serão os jogos das oitavas de final, quanto pesa tal jogador. Eu pergunto: e daí? Qual a importância disso tudo? Para mim, é a mesma de saber como vai acabar tal seriado, qual gibi vai estar na banca este mês, que música vai estourar e desaparecer das rádios em três meses. Entretenimento puro. Mas aqui neste país vale tudo pelo futebol. Afinal de contas, para que se importar tanto com eleições? "Político é tudo ladrão mesmo. O esporte pelo menos dá alguma alegria a nosso povo." Como eu não agüento ouvir isso! Bem, se o time do Brasil fosse derrotado pela Argentina numa final de Copa, poderia-se então esperar que o povo se levantasse em armas. Tudo pela dita paixão nacional.
Em tempo: hoje quase saí de casa usando uma camiseta com a palavra"Japan". Mudei de idéia pois achei que seria radical demais.
Vem mais jogo do Brasil por aí. Motivo suficiente para suspender todo tipo de atividade, ao que parece. Mas não para mim. Creio que todos saibam minha opinião sobre esse fanatismo que acomete boa parte dos brasileiros em intervalos de quatro anos, inclusive já escrevi a respeito aqui mesmo no blog. Estou, portanto, sendo repetitvo em minhas críticas. Mas este espaço é meu e nele posso tudo que quiser. :P
Além disso, uma conversa que tive ontem à tarde reacendeu minha indignação por nosso país faminto de bola. Não somos uma nação séria. Ou não daríamos tanto valor a esse esporte, convenhamos, cada vez mais medíocre. Ou o ano de Copa não coincidiria com as eleições presidenciais. Em pouco mais de três meses, escolhemos a pessoa que, teoricamente, representará toda a população brasileira, dentro e fora do país, aliado a deputados e senadores responsáveis pelas leis que regem nossa sociedade - veja só, este ano iremos às urnas também para decidir quem serão esses políticos.
Mas, por enquanto, isso parece não ter importância. Notícias não relacionadas à Copa ficam em segundo plano. Nos meios de comunicação, as principais manchetes mencionam futebol: que time jogou hoje, quais serão os jogos das oitavas de final, quanto pesa tal jogador. Eu pergunto: e daí? Qual a importância disso tudo? Para mim, é a mesma de saber como vai acabar tal seriado, qual gibi vai estar na banca este mês, que música vai estourar e desaparecer das rádios em três meses. Entretenimento puro. Mas aqui neste país vale tudo pelo futebol. Afinal de contas, para que se importar tanto com eleições? "Político é tudo ladrão mesmo. O esporte pelo menos dá alguma alegria a nosso povo." Como eu não agüento ouvir isso! Bem, se o time do Brasil fosse derrotado pela Argentina numa final de Copa, poderia-se então esperar que o povo se levantasse em armas. Tudo pela dita paixão nacional.
Em tempo: hoje quase saí de casa usando uma camiseta com a palavra"Japan". Mudei de idéia pois achei que seria radical demais.
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