Expulsa do PT após declarar abertamente suas posições contrárias à política governista em mais de uma ocasião, Heloísa Helena uniu-se a outros ex-companheiros igualmente indesejáveis entre os petistas, ajudando a fundar sua própria sigla, o PSOL. A candidata surge como visível opção a quem não está satisfeito com o governo Lula, mas em absoluto quer a volta do PSDB após a experiência FHC.
É verdade que Heloísa Helena não é a única alternativa a esse eleitor. Temos também Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação, hoje candidato ao Palácio do Alvorada pelo PDT. Mas os atos politicos recentes de Buarque são bem menos chamativos que os da tival. Ele deixou o partido do governo por vontade própria e mantém uma campanha discreta. Das circunstâncias do afastamento de Heloísa do PT já falamos. Como postulante ao cargo de Lula, ela segue atirando farpas ao presidente e seus aliados, embora seja possível notar uma suavização sutil em sua fala, a fim de não intimidar o eleitorado.
Sua capacidade de atrair votos não deve ser subestimada. Em suas aparições publicas, mostra-se forte e decidida. Em entrevista concedida ontem ao Jornal Nacional, não se abalou diante dos questionamentos às suas atitudes e propostas de governo tidas como mais radicais. Tinha sempre respostas concisas e longas, que por vezes não permitiam aos âncoras do jornal seguir seu ritmo normal, "bombardeante", de perguntas. A postura da candidata certamente cativou muitos espectadores - inclusive este escrevinhador impressionável, que de outro modo não teria trabalhado neste texto.
Neste momento, segundo pesquisas de opinião, pode ser a presença de Heloisa, e não a campanha de Alckmin, o fator decisivo para levar a eleição a um segundo turno. Nestes dois meses que nos separam do pleito, tudo pode acontecer. Tudo. Independente do resultado das urnas, porém, a candidata já marcou seu nome como um dos mais relevantes da atual esquerda brasileira.
É verdade que Heloísa Helena não é a única alternativa a esse eleitor. Temos também Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação, hoje candidato ao Palácio do Alvorada pelo PDT. Mas os atos politicos recentes de Buarque são bem menos chamativos que os da tival. Ele deixou o partido do governo por vontade própria e mantém uma campanha discreta. Das circunstâncias do afastamento de Heloísa do PT já falamos. Como postulante ao cargo de Lula, ela segue atirando farpas ao presidente e seus aliados, embora seja possível notar uma suavização sutil em sua fala, a fim de não intimidar o eleitorado.
Sua capacidade de atrair votos não deve ser subestimada. Em suas aparições publicas, mostra-se forte e decidida. Em entrevista concedida ontem ao Jornal Nacional, não se abalou diante dos questionamentos às suas atitudes e propostas de governo tidas como mais radicais. Tinha sempre respostas concisas e longas, que por vezes não permitiam aos âncoras do jornal seguir seu ritmo normal, "bombardeante", de perguntas. A postura da candidata certamente cativou muitos espectadores - inclusive este escrevinhador impressionável, que de outro modo não teria trabalhado neste texto.
Neste momento, segundo pesquisas de opinião, pode ser a presença de Heloisa, e não a campanha de Alckmin, o fator decisivo para levar a eleição a um segundo turno. Nestes dois meses que nos separam do pleito, tudo pode acontecer. Tudo. Independente do resultado das urnas, porém, a candidata já marcou seu nome como um dos mais relevantes da atual esquerda brasileira.
Um comentário:
como a gente pode errar, não?
chegou 2010 e Heloísa Helena não apitava mais nada nem mesmo dentro do PSOL. nem se eleger senadora ela conseguiu...
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