terça-feira, 10 de janeiro de 2006

floreios...

André hoje acordou antes das oito horas, um horário mais do que estranho para uma pessoa em férias sair da cama. Nem fome ele tinha ao se levantar. André pensou consigo: o que fazer a esta hora, enquanto não sinto vontade de tomar café da manhã? Resolveu assistir a um DVD que havia tomado emprestado de um amigo na noite anterior.
No disco, Sin City. Já fazia tempo que André queria ver esse filme. Hoje, finalmente, foi possível. Sin City é baseado numa série de quadrinhos homônima escrita e desenhada por Frank Miller, talvez um dos maiores quadrinistas americanos. Nela se narram histórias passadas na violenta e fictícia Basin City, que não por acaso é conhecida como a Cidade do Pecado. Os protagonistas são policiais, matadores, prostitutas, mafiosos, poderosos corruptos. Na adaptação cinematográfica, tudo foi fielmente reproduzido. A fotografia é em preto e branco. As cenas são idênticas aos quadros de Miller. A violência é abundante e, em alguns momentos, perturbadora. Ótimo programa.
André adorou ver Jessica Alba e Clive Owen na tela, por motivos diferentes e ao mesmo tempo semelhantes.
Hoje, ainda, André concluiu a leitura do Silmarilion. Agora ele pode ler os textos referentes à Primeira Era publicados em Contos Inacabados sem se sentir tão perdido. Por vezes, André acredita que deveria ter comprado o primeiro livro na época em que adquiriu o outro. Ele deveria ter ignorado aquela promoção e preferido os relatos completos sobre os tempos antigos a uma coleção de...contos inacabados, que poderiam ser lidos depois, apenas como curiosidade.
O mesmo amigo que emprestou a André o DVD de Sin City sugeriu-lhe que sua próxima leitura deveria ser o megasucesso Código da Vinci. André se recusa a ler esse livro, por enquanto. Na verdade, as vendas extraordinárias do título o fazem duvidar da qualidade do mesmo. André prefere assistir primeiro ao filme, a ser lançado este ano, para decidir se a história compensa ser lida. Isso quando não acredita que seu único interesse na película é a presença do sempre ótimo Ian McKellen.
Em lugar do best-seller de hoje, André preferiu um campeão de vendas mais antigo. Tirou da prateleira seu exemplar de O Nome da Rosa - com o qual o Código vem sendo comparado - e começou a lê-lo, no final da tarde. Com dicionário do lado e tentando apreender o significado de expressões latinas que apareciam aos borbotões nas páginas iniciais.

Nenhum comentário: