Choremos os amores perdidos...lamentemo-nos pelo que jamais se repetirá. Não se repetirá, a não ser assim, em flashes diante de nossos olhos dos tantos beijos, das carícias que bem podiam ter nos percorrido indefinidamente, difícil seria saber se era o tempo ou o corpo que jamais acabava. Ainda agora, sentimos aquele abraço nos apertar, e é só a triste lembrança de que aqueles braços não mais tornarão a envolver-nos. Repassemos as promessas que não se fizeram cumprir, as verbais e as mais eloqüentes que palavras. Que o digam estas lágrimas...sim, pranteemos os amores perdidos, por tão difíceis de serem apagados da memória, e do corpo. Choremos o que se foi e vamos sair à procura de novas paixões, sob as quais pesarão as terríveis incertezas, que as decepções, as perdas, as lágrimas, podem voltar a surgir, mas nada podemos fazer a esse respeito, amor não é algo que assim se rejeite buscar, encontrar quem sabe, é ainda pior viver sem esperança de achá-lo. Em que pese ao temor da perda.
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