terça-feira, 1 de maio de 2007

compra de vagas

Que o caminho para estudar numa universidade conceituada é mais fácil para os endinheirados, é fato incontestável. Mas as notícias divulgadas ontem sobre um esquema de compra direta de vagas em faculdades de medicina, públicas e particulares - o valor praticado por uma cadeira nas primeiras seria mais elevado - mostram em nossa já terrível realidade um lado ainda mais sombrio.
Feita a devida articulação, alunos já matriculados em escolas de medicina prestariam vestibular novamente em nome dos filhos de quem os contratou para tal, pela quantia de seis mil reais. Quantia que, se bem pensarmos, não é grande coisa para esses bem nascidos. Não há espaço para ética na mente desses criminosos, e vemos uma suja perpetuação de privilégios. Sem contar que o profissionalismo de tais futuros médicos, tanto mercadores quanto consumidores de vagas, é desde logo altamente questionável.

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