segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

verdade

(texto que comecei em novembro passado, tentei terminar hoje e ainda está inacabado)
A minha verdade é aterradora, creio que poucos estejam preparados para ouvi-la.
(...)
Às vezes, quando em grupo, eu a pronuncio, a ver se o mundo se desequilibra diante das palavras que pronunciei. Soa uma única gargalhada, a minha; não me foi conferida a devida atenção. Assim, o traço mais temível torna-se uma piada não compreendida.
Ocorre também que temo os desconhecidos. Por não saber quem são, julgo que possam atravessar-me com o olhar e me desvendar. É uma apreensão momentãnea e tola. (...)Minha verdade é tão minha, somente eu posso trazê-la à percepção do mundo. Apenas não concebo como.

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