É preciso ser meio ranheta para não gostar dos trabalhos da Disney/Pixar. Tecnicamente, a qualidade das animações melhora a cada filme; parece não haver limites para o aprimoramento de cenários, movimentação de personagens e outros detalhes que os olhos do espectador embasbacado podem captar. E as histórias, via de regra, têm bom apelo sobre o público em geral, sem parecer muito bobas aos adultos que levam suas crianças ao cinema, ou os que vão por sua própria conta. Ratatouille é ótimo exemplo. E digo mais: a história do ratinho cozinheiro está a par com as melhores produções da casa, como Toy Story, Procurando Nemo e Os Incríveis.
O protagonista Remy - não, seu nome não é Ratatouille, o título se explica mais para o final do filme - possui paladar muito mais apurado que o dos outros ratos, que logo o consideram "fresco" por se recusar a comer qualquer coisa, como eles. Um dia, ao entrar numa casa à procura de comida boa, conhece a história do renomado chef Auguste Gusteau (nome espetacular!), conhecido não somente por sua boa cozinha, mas também pela sua teoria de que "qualquer um pode cozinhar". Remy decide se tornar ele mesmo um cozinheiro, também.
Gusteau, porém, tem a carreira destruída pelo implacável crítico Anton Ego, opositor declarado de suas idéias, e morre pouco tempo depois. Seu fantasma (?) acompanha Remy numa jornada até Paris, onde está seu antigo restaurante. Mas como um rato pode ser bem-sucedido numa cozinha, ainda por cima de restaurante? Escondido, é claro, mais precisamente sob o chapéu do mais novo contratado do Gusteau's, o atrapalhado Linguini. Essa dupla tem a chance de fazer o restaurante voltar aos seus saudosos brilhantes dias.
Se compararmos a sessão de cinema de Ratatouille com o pedido de um fino restaurante, podemos dizer que o delicioso prato principal inclui dois ótimos acompanhamentos: como entrada, o ótimo Quase Abduzidos, o tradicional curta-metragem da vez, e um pequeno aperitivo, o trailer de Wall-E, a ser lançado em 2008 e que tem tudo para ser o filme mais sombrio lançado pela Disney, com ou sem Pixar.
Se compararmos a sessão de cinema de Ratatouille com o pedido de um fino restaurante, podemos dizer que o delicioso prato principal inclui dois ótimos acompanhamentos: como entrada, o ótimo Quase Abduzidos, o tradicional curta-metragem da vez, e um pequeno aperitivo, o trailer de Wall-E, a ser lançado em 2008 e que tem tudo para ser o filme mais sombrio lançado pela Disney, com ou sem Pixar.
Em tempo: em vez do pôster que tradicionalmente acompanha meus posts de cinema, temos acima uma cena do filme. É que a Paris de Ratatouille é mesmo encantadora e merecia ter uma imagem estampada por aqui.
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