Madrugada, poucas horas para o início do dia. Uma vizinha bate à porta de uma família muito amiga sua, em total desespero. Ele pede ajuda, ainda que em prece. Diz que sua filha, que estuda no interior, tinha sido seqüestrada. Em sua casa, estariam conversando com o seqüestrador. Tinham ouvido também a menina, aos prantos. Da casa onde agora todos estão despertos, a mãe sai, acompanhando a abalada vizinha.
Volta alguns minutos depois. Tinham conseguido falar com a garota na casa que divide com outros estudantes. Ela está bem.
Nunca houve seqüestro. Era um golpe.
Tarde da noite.
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