Calma, não estou passando por nenhuma crise de identidade. É que ontem finalmente tive meu primeiro contato com o tão badalado seriado Lost. Vi os três episódios iniciais e achei interessante o bastante para continuar assistindo.
A menos que ontem à noite eu tivesse me tornado um grande detrator da série, creio que não compensaria me alongar muito comentando seu início. O show está atualmente em sua terceira temporada na TV paga, os fãs brasileiros mais ardorosos aguardando a estréia do talentoso Rodrigo Santoro. Mesmo quem acompanha Lost pela Rede Globo vê agora - ou terminou de ver recentemente, não sei ao certo - seu segundo ano. Telespectadores apaixonados, esses capazes de esperar acordados até o horário esdrúxulo que a emissora reservou para o seriado. Continuando, não me aprofundarei muito em minhas considerações sobre o seriado, mas também não posso deixar de registrar as palavrinhas que de costume vêm-me à mente após uma peça de entretenimento que me tenha chamado a atenção. Vamos a elas. Há bastante mistério na série, envolvendo a queda no avião, aquela que pode se chamar a "vida passada" de alguns de seus passageiros e praticamente tudo que se vê ou não na ilha. O modo fragmentado como a história é contada, seja por meio de flashbacks, seja ilustrando uma mesma cena sob diferentes ângulos, deixa o suspense sempre no ar, mantendo o interesse do telespectador. Claro, em algum momento serão exigidas algumas respostas, e a sobreposição de enigmas sem solução pode cansar, mas, para este início, está bem e, ao menos por enquanto, Lost justifica o hype. A idéia de pessoas perdidas numa ilha misteriosa soa batida, mas o desenvolvimento inicial da trama realmente atrai. E lá vou eu me perder em mais um universo ficcional.
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