Dia quente e seco, como nos piores momentos do inverno. Aqui nas redondezas, o céu, próximo ao horizonte, apresenta uma camada de tom acinzentado, a qual, entretanto, não é tão pronunciada quanto a já habitual faixa de gases poluentes observada em outros pontos da cidade. Uma névoaparece encobrir os pontos mais distantes que a vista alcança. Aqui dentro, a garganta seca e dá vontade de tossir.
O vilão da vez, dizem, é o ozônio. Proteção contra os raios solares mais nocivos ao ser encontrado na atmosfera superior, é perigoso poluente quando ao alcance de nossos narizes. Pode ser, em princípio, meio difícil acreditar que um composto formado exclusivamente de oxigênio sejaassim nocivo, mas é mais pura verdade.
Em São Paulo, uma das maiores concentrações de ozônio se encontra no Parque Ibirapuera - justamente onde se poderia imaginar que estaríamos livres desse tipo de problema. A atitude mais saudável é evitar a prática de atividades físicas nas horas mais quentes do dia e rebater o calor com a ingestão regular de líquidos.
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