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Hoje estou em Suarão. É um bairro da cidade litorânea de Itanhaém, São Paulo. Suarão. Nunca gostei desse nome, desde criança. Evito até pronunciá-lo. Nem é nome. É um verbo. Suar. Futuro do presente, terceira pessoa do plural. Como isso virou o nome de um lugar?
Hoje estou em Suarão. É um bairro da cidade litorânea de Itanhaém, São Paulo. Suarão. Nunca gostei desse nome, desde criança. Evito até pronunciá-lo. Nem é nome. É um verbo. Suar. Futuro do presente, terceira pessoa do plural. Como isso virou o nome de um lugar?
Eu nem queria vir, sabe. Ontem choveu a noite inteira. E o dia começou nublado. Podia ficar em São Paulo, sozinho. Curtir. Mas vim pra praia fria. Ao menso, a natureza proporcionou umas paisagens bacanas durante a viagem. Represa e mata, fica bonito até sem sol. E neblina na serra, então? Pena eu não ter fotos. Só aqui embaixo, parado, para tirar algumas.
Praia fria é praia vazia. Bonita também. Mas a água estava tão suja. Folhas e galhos e mais vestígios de chuva, e o pior: uma espuma amarela, pegajosa. Espirrava e ficava na areia. Enxergá-la fazia mal. Apenas molhei os pés e senti a brisa nas orelhas.
A igreja do bairro é bonitinha. A torre chama atenção da estrada. Mas árvores próximas impedem uma boa foto frontal do templo.
Fim da tarde, fui à vizinha Peruíbe. Garoa - mais frio - pé de serra e casas chiques. Praia vazia e céu carrancudo continuaram rendendo bons cliques.
Volta ao bairro de nome estranho, voltinha noturna. Músicas populares, feira de bugigangas. Cidadezinha qualquer.
O passeio, até agora, não foi perdido. Graças, em parte, a meu mais novo hobby, fotografia. Amanhã subimos de volta, à tarde.
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