segunda-feira, 8 de maio de 2006



No fim, tudo acaba.
Deixamos de ser crianças, terminamos os estudos, mudamos de endereço, mudamos de emprego. Passamos a conviver com pessoas novas e aquelas do estágio anterior vão ficando para trás: de maneira brusca ou sumindo aos poucos, para ver nunca mais ou matar as saudades em reencontros esporádicos marcados por frases contendo a expressão "lembra quando?..." ou algo parecido.
Dentre as pessoas em nossa vida, algumas são, evidentemente, mais significativas que outras. Porque nos ensinaram algo importante, porque pudemos contar com elas em maus momentos; enfim, porque nos deram algo de que muito precisávamos, mesmo que em uma única ocasião.
Mas elas se vão mesmo assim. Alguns de nossos maiores amigos seguirão caminhos diferentes dos nossos quando a vida assim o exigir. Amizades são laços que jamais se rompem, mas afrouxam com a distância e o tempo.
Um dia, nossos pais partirão para sempre, e seu amor incondicional jamais encontrará substituto. Duro é pensar que aqueles que nos deram tanto simplesmente porque existíamos serão apenas lembranças em nossos corações.
Amores. Ah, amores, irão e virão de maneira descontrolada. Aquela primeira grande paixão parecerá única e avassaladora até que seu final nos "liberte", talvez substituída por um novo amor. Mais me deteria sobre o assunto se maior fosse minha vivência: quem viveu seus amores, por favor, remonte às suas próprias experiências e relacione-as ao tema central deste pequeno texto.
Se tivermos filhos, naturais ou de criação, eles um dia deixarão nossos lares de amor - como aquele em que nós crescemos, lá atrás no tempo - e farão suas vidas, guiados por suas próprias escolhas, com as quais talvez não concordemos. E vamos querer, mais que tudo no mundo, acreditar que aquilo que lhes tenhamos oferecido seja um diferencial em sua trajetória rumo ao sucesso em tudo o que fizerem.
Mas talvez não nos seja permitido testemunhar o sucesso de nossas crianças. Pois nós deixaremos de existir também, mais dia, menos dia, e será a nossa vez de nos tornarmos nada além de lembranças na mente daqueles cuja vida tocamos. E quando eles também se forem...e não houver mais quem se lembre de nós...é que chegou o fim.


Observação IMPORTANTE: Eu NÃO escrevi este texto num momento de profunda depressão, e não gostaria que ninguém se matasse por causa dele...são apenas reflexões minhas a respeito da vida. Tudo nela acaba mesmo, não é verdade? Mas percebam que eu não digo em nenhum momento, oh, nada adianta, vamos todos dar um fim nisso imediatamente para sofrer menos! Não! O melhor e mais lógico é aproveitar tudo ao máximo, da melhor maneira possível, enquanto ainda estamos aqui. Opções não faltam. Estamos vivos, fique feliz com isso!

2 comentários:

Anônimo disse...

agora entendo por que es tão timido /tu es bons com as palvras amigo realmente tem razão o tempo passa nunca para de correr o dia vai e outro vem para que possamos viver cada segundo minuto ou centésimos de milesimos /mas a vida é uma caixa de surpresa ...
belas palavras .

Anônimo disse...

Agora entendo por que és tão timido para falarpessoalmente /tem o dom da palavra mas e melhor escrevendo /tens razão amigo a vida passa o tempo sempre está a correr/o dia vai e outro vem para vivermos cada hora,minuto,segundo centésimos de milésimos.
Mas a vida é uma caixa de surpresa
Parabéns por esse tão belo e prescioso texto.