sexta-feira, 26 de maio de 2006

estou bem...o que há comigo?

Me recordo de ter lido, tempos atrás, um texto cuja idéia principal era a seguinte: muitas pessoas simplesmente não acreditam, recusam-se a acreditar, que podem se sentir felizes, ou que são capazes de atingir seu ideal de felicidade. Pessimistas por excelência, parecem fazer questão de procurar em algum detalhe, mínimo que seja, uma razão para dizer a si mesmas e a quem mais tiver paciência para ouvi-las que as coisas ainda não estão bem, ou que algo pode ocorrer a qualquer momento para por um fim a essa calmaria aparente.
Creio que eu seja uma dessas pessoas...no momento estou de ótimo humor - não por um acontecimento específico, mas basicamente por ter decidido não me deixar abater - e isso parece errado, ilógico. É como se eu não estivesse acostumado a me sentir de bem com a vida. Uma péssima impressão, jä que dela pode-se concluir que estou, durante a maior parte do tempo, dominado por sentimentos negativos, ou simplesmente não sentindo coisa alguma.
Pensando bem, isso seria capaz de me derrubar, se eu permitisse. Mas não. Sou um depressivo consciente, não um fanático!* A ordem agora é manter-se alegre, até o momento em que não der mais. Felicidade duradoura, ainda não sei se é possível para mim, mas não pretendo mais me deixar corroer por incertezas. Com sorte, não me apanharei fazendo questões como a que dá título a este post novamente.

*Sim, falei isso pensando em Chaves. Sim, foi uma piada. Ainda duvidam do meu estado de espírito?

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