terça-feira, 18 de abril de 2006

apenas uns pensamentos...

Como sofre aquele que ama...e não sabe o que fazer desse amor.
Ao seu redor, as pessoas seguem vivendo, sonhando, buscando a plenitude, a felicidade. Mas quem ama só...mal vive! Para ele, a existência é uma miríade de "ses"...se a vida me sorrisse...se eu tivesse coragem...se eu tivesse tido coragem...
O momento em que ele se sente pior e quando ele se depara com uma pessoa que tem uma vida similar aquela que ele gostaria de viver. Que descobriu seu amor e lutou por ele, e não esconde de modo algum a felicidade contida em sua vitória. Vitória do próprio amor.
Nessa hora, o amante frustrado chora, mesmo que suas lágrimas não sejam visíveis. Mais uma vez, ele não é capaz de mostrar o que sente. Pena. Se sua vida tivesse sido diferente, as pessoas que o conhecessem associariam uma unica palavra, ao dizer seu nome: sentimento.


Isso começou, é claro, com uma canção. A ela seguiram-se outras, mas esta foi a primeira.

D'une Prison (composição de Fauré)

Le ciel est, par-dessus le toit, si bleu, si calme...
Un arbre, par-dessus le toit, berce sa palme...
La cloche, dans le ciel qu'on voit, doucement tinte,
Un oiseau, sur l'arbre qu'on voit, chante sa plainte
Mon Dieu, mon Dieu! La vie est là simple et tranquille,
Cette paisible rumeur là vient de la ville...
Qu'as-tu fait, ô toi que voilà pleurant sans cesse
Dis! qu'as-tu fait, toi que voilà, de ta jeunesse?

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