Se quiséssemos listar, como exercício, as contribuições mais relevantes de cada civilização majoritária de nossa história ao mundo tal como o percebemos, e encontrássemos dificuldade em definir o legado cultural dos Estados Unidos - talvez o último grande império -, uma boa resposta seria fornecida pela estigmatizada imagem que temos do norte-americano médio, aquele um tanto obeso, estirado no sofá diante de sua televisão grande, empanturrando-se com bebidas e petiscos dos mais calóricos já imaginados.
Olhos fixos nessa imagem, atentaríamos às citadas guloseimas, possivelmente devido à lembrança de seu aroma: todas essas comidas que os americanos criaram, ou popularizaram, tão conhecidas e, mesmo que seu consumo regular não seja recomendável para uma alimentação saudável, devoradas mundo afora.
Refrigerantes, sorvetes, batatas chips, cachorros-quentes. Alimentos cujas histórias podem ser conferidas no programa Sabores Americanos, atração das noites de quarta-feira (21:00) no History Channel. Depoimentos de profissionais da indústria alimentícia e estudiosos, acrescidos da apresentação de uma cronologia com os fatos mais relevantes relativos à produção e à venda de cada produto (um por semana), tornam o programa um registro curioso sobre algo que os americanos definitivamente ensinaram o mundo a fazer como nenhum povo antes: consumir coisas não necessárias pelo mais puro prazer.
Então, logo a seguir, assiste-se ao Álbuns Clássicos, com os melhores trabalhos de Queen, Pink Floyd, The Who, Elton John, e pode-se pensar que a principal contribuição da Inglaterra ao mundo foi a música popular de grande qualidade. Mas isso é outro capítulo de história.
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