sábado, 12 de janeiro de 2008

pague-se

E sob o pretexto de destinar mais recursos à saúde pública, há alguns anos foi criada a contribuição hoje conhecida por CPMF. Isso faz uns dez anos. Era para ser algo provisório, está até no nome. A seu favor, além da boa causa da saúde, dizia-se que era imposto impossível de sonegar.
Na época da CPMF a dengue voltou. Voltou para valer. Algo faltou, então. provisório da CPMF era prorrogado e prorrogado, um dinheiro de que o governo dizia não poder abdicar.
Agora, comemora-se por aí o fim da infame contribuição, um dinheiro a menos que o cidadão deve ao Estado. Muito se discutiu para a eliminação, ou não, depende se falamos de oposição ou governo, desse único imposto. E já pagamos outros tantos, mas ninguém se empenha em rever a quantidade desses tributos sobre tributos. Ou de coibir a temida sonegação que não alcançava a contribuição defunta.
Hoje, um surto de febre amarela se avizinha em nossas cidades. Com ou sem CPMF, é um risco real. Enquanto isso, continua-se pagando, continua-se falando demais.

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