Meu medo é esquecer; não mais atinar com fatos cotidianos, tudo embaçado ao meu redor. Virar páginas e páginas apenas para verificar a perda das lições passadas. Não saber mais do que me torna quem sou. Abrir os olhos e perceber-me velho, cinzento, empoeirado. Um casarão abandonado que viu uma enorme família crescer e hoje nada possui que faça recordar a alegria de outrora.
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