quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Eu estava deitado na cama de meus pais, num quarto bastante semelhante àquele em que eles dormiam, mas um tanto maior. Era fim de tarde, talvez umas quatro horas. A luz do sol atravessava as cortinas cerradas e chegava fraca até o leito. Eu iria tirar um bom cochilo.
Prestes a adormecer, fui desperto pela chegada de outra pessoa ao quarto, que havia se deitado também. Eu a conheço de vista - e de voz, porque canta. Possui um corpo moreno, bonito, escultural mesmo.
Dormiu instantaneamente, ao que parecia. Estava de costas para mim. Num dado momento, virou-se em minha direção. O peito estava nu, cabe mencionar. O mamilo direito se encontrava bem diante de meus olhos.
Desejei aquele corpo como nunca. Aproximei-me, buscando senti-lo junto a mim de alguma forma. Mas a bela figura, ainda em seu sono, afastou-se. Desisti; virei-me para o outro lado.
Pouco depois, ainda sem dormir, notei que me roubavam o lençol. A criatura, até então apenas parcialmente coberta, enrolou-se nele por completo. Senti-me provocado, invadido em minha resignada quietude. Decidi agir.
Ergui-me da cama. Arranquei minha blusa, que, de tão fina, mais lembrava uma camiseta de mangas compridas. Vestia, ainda, uma camisa - como eu não sentia calor antes? Fui até o guarda-roupa apanhar outra coberta. Aquela seria minha. Em poucos minutos, eu a estenderia discretamente sobre a cama toda e de maneira lenta e progressiva me aproximaria daquele corpo...o sentir...o toque...
Acordei com o dia raiando e não tive mais sono.

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