Sábado fui ao Hopi Hari passar um dia divertido. Foi minha primeira vez no parque.
Permanecendo quase o tempo todo ao lado do grupo - em sua totalidade ou dividido - que me acompanhou no passeio, brinquei em praticamente todas as atrações bacanas. Apenas por um momento me separei dos colegas: era quase meu horário habitual de almoço e eu não estava disposto a entrar numa fila. Larguei mão do brinquedo da vez e fui dar uma volta.
A caminhada solitária foi proveitosa. Primeiro, por me permitir observar melhor as pessoas. Também graças a ela, pude encontrar o lago - artificial, acho - às margens do parque. Lembro-me de admirá-lo da estrada em viagens quando mais novo, algumas delas ocorridas antes mesmo de a primeira palavra em hopês ter sido pronunciada. E naquele momento, lá estava eu diante daquelas águas sempre calmas, com ou sem parque. Junto ao lago, a algazarra ao meu redor parecia mais distante do que realmente estava.
Por fim, durante esse passeio solitário, pensei um pouco sobre parques de diversões, já vislumbrando idéias de textos para o blog (estou ficando obcecado em escrever?)
Na verdade, a onda introspectiva havia começado antes, com o primeiro brinquedo do dia. Subir e descer da imensa torre da foto acima me fez recordar minha última e desconfortável ida ao Playcenter, cinco anos atrás, ocasião na qual fugi de quase todas as atrações perguntando a mim mesmo que loucura levaria pessoas a gostar de sentir medo - e até pagar por isso! Alguns frios na barriga depois, já durante minha "voltinha", associei os brinquedos mais assustadores e a tal necessidade humana de enfrentar os medos, reais ou imaginários. Lembrei-me mesmo do filme Minha Vida, em que a personagem de Nicole Kidman dizia ao marido, vivido por Michael Keaton, que não se segurasse na trava da montanha-russa, perdesse o medo de cair. Isso servia de metáfora para outras coisas que perturbavam o personagem de Keaton. Não lembro exatamente quais eram, pois não vejo o filme há anos, mas a mensagem era certamente a de superar nossos receios para viver plenamente.
Esse tema poderia ter gerado um texto, se eu não o tivesse considerado corriqueiro. Fui procurar minha turma novamente e me divertir. Não me entendam mal, minhas reflexões não foram perda de tempo, eu precisava ficar um pouco só, ter um tempo comigo mesmo, mas não seria certo passar um dia inteiro introspectivo num Hopi Hari.
Assim, poupo meus leitores de um texto de auto-ajuda. Em vez disso, transmito a "receita" para aproveitar ao máximo um parque de diversões. Nada muito fora do trivial também, mas não importa. Ai vai:
Medo de algum brinquedo? Ande nele. Mesmo. Experimente as sensações de que você quer fugir. Grite, chame a mamãe. No final, saia gargalhando. Primeiro, porque foi bom demais. Segundo, de você mesmo, por ter cogitado privar-se desse pequeno prazer.
E tenho dito. Ou, como se diz em hopês...ora, ninguém acredita que eu realmente saiba isso, certo?
Permanecendo quase o tempo todo ao lado do grupo - em sua totalidade ou dividido - que me acompanhou no passeio, brinquei em praticamente todas as atrações bacanas. Apenas por um momento me separei dos colegas: era quase meu horário habitual de almoço e eu não estava disposto a entrar numa fila. Larguei mão do brinquedo da vez e fui dar uma volta.
A caminhada solitária foi proveitosa. Primeiro, por me permitir observar melhor as pessoas. Também graças a ela, pude encontrar o lago - artificial, acho - às margens do parque. Lembro-me de admirá-lo da estrada em viagens quando mais novo, algumas delas ocorridas antes mesmo de a primeira palavra em hopês ter sido pronunciada. E naquele momento, lá estava eu diante daquelas águas sempre calmas, com ou sem parque. Junto ao lago, a algazarra ao meu redor parecia mais distante do que realmente estava.
Por fim, durante esse passeio solitário, pensei um pouco sobre parques de diversões, já vislumbrando idéias de textos para o blog (estou ficando obcecado em escrever?)
Na verdade, a onda introspectiva havia começado antes, com o primeiro brinquedo do dia. Subir e descer da imensa torre da foto acima me fez recordar minha última e desconfortável ida ao Playcenter, cinco anos atrás, ocasião na qual fugi de quase todas as atrações perguntando a mim mesmo que loucura levaria pessoas a gostar de sentir medo - e até pagar por isso! Alguns frios na barriga depois, já durante minha "voltinha", associei os brinquedos mais assustadores e a tal necessidade humana de enfrentar os medos, reais ou imaginários. Lembrei-me mesmo do filme Minha Vida, em que a personagem de Nicole Kidman dizia ao marido, vivido por Michael Keaton, que não se segurasse na trava da montanha-russa, perdesse o medo de cair. Isso servia de metáfora para outras coisas que perturbavam o personagem de Keaton. Não lembro exatamente quais eram, pois não vejo o filme há anos, mas a mensagem era certamente a de superar nossos receios para viver plenamente.
Esse tema poderia ter gerado um texto, se eu não o tivesse considerado corriqueiro. Fui procurar minha turma novamente e me divertir. Não me entendam mal, minhas reflexões não foram perda de tempo, eu precisava ficar um pouco só, ter um tempo comigo mesmo, mas não seria certo passar um dia inteiro introspectivo num Hopi Hari.
Assim, poupo meus leitores de um texto de auto-ajuda. Em vez disso, transmito a "receita" para aproveitar ao máximo um parque de diversões. Nada muito fora do trivial também, mas não importa. Ai vai:
Medo de algum brinquedo? Ande nele. Mesmo. Experimente as sensações de que você quer fugir. Grite, chame a mamãe. No final, saia gargalhando. Primeiro, porque foi bom demais. Segundo, de você mesmo, por ter cogitado privar-se desse pequeno prazer.
E tenho dito. Ou, como se diz em hopês...ora, ninguém acredita que eu realmente saiba isso, certo?
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