quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

quero andar de bicicleta...

Meu sonho de consumo de jovem adulto paupérrimo é uma bicicleta. É a primeira coisa que providenciarei quando houver um dinheirinho que chegue. Não estou nem um pouco por dentro dos modelos à venda, das vantagens de cada um e se seus preços justificariam o investimento. Isso é o menos; encontro quem me assessore...alguém que não seja um vendedor.
Penso na bike e nos passeios bacanas que posso fazer com ela, e já é possível bolar alguns programas, mesmo numa cidade sem muitas alternativas de locomoção além de ruas congestionadas. Ciclovia é coisa raríssima, há poucos bicicletários, e pedalar aspirando toda essa poluição não deve ser moleza. Mas devagar devagarinho, surgem uns prós. Durante os finais de semana e nos feriados, os ciclistas podem pegar carona nos metrôs e trens da CPTM, das 15 às 20 horas aos sábados (um tanto restrito, infelizmente) e das 7 às 20 horas aos domingos. Embarca-se no último vagão e, claro, não é permitido pedalar dentro da estação. Ah, ir a parques com a magrela sem muito se cansar, mesmo que eles fiquem meio longe de casa. Ou pegar aquele cineminha sem a preocupação de achar lugar para estacionar ou, pior ainda, esperar ônibus.
Mas meu espírito "radical" ainda iria querer mais; tornar a bicicleta o meio de transporte preferencial o deixaria mais calminho. Mas só seria isso possível morando perto de meus compromissos. Mundo louco. Até lá, tenho minhas leituras para aquelas intermináveis horas em coletivos.
Bem se vê, não quero a bike unicamente como objeto de lazer, ou para atender à correta ordem de praticar exercícios. Há um idealismo irresistível na idéia de pedalar; depender, de fato, apenas de si no simples ato de ir até ali e depois voltar.

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