sexta-feira, 8 de junho de 2007

insignificante

Um mosquito de aspecto incomum na parede.
A reação instintiva é matá-lo.
Mas por que fazer mal ao bicho? Ele apenas procura sobreviver em um mundo de humanos que seus ancestrais não conheceram.
Por outro lado, e se ele for vetor de alguma doença? Digamos, dengue?
Melhor não arriscar.
O golpe não o mata. O inseto voa apressado para outro canto. É o instinto de autopreservação.
Talvez ele sequer tenha sido atingido.
É quase como se fosse dito que ele não deve morrer.
Nova pancada.
Menos um mosquito no mundo.

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