segunda-feira, 20 de março de 2006

André, o claustrofóbico

Eu tinha acabado de entrar na biblioteca e, como de costume, tomei o elevador para chegar ao último andar. Uma outra pessoa subiu comigo; ela ficou no último piso. Assim que ela saiu, as portas do elevador se fecharam, mas ele não subiu imediatamente. Fiquei alguns segundos ali, parado, isolado de tudo. Tempo mais que suficiente para entrar em pânico. Apertei quase todos os botões do painel à minha frente, implorando em meus pensamentos que o elevador se mexesse. Por fim, as portas se abriram novamente. Saí sem hesitar e cheguei ao último andar pela escada.
Foi como descobri meu pavor a ambientes fechados.

Nota: Escrevi este texto originalmente em 30 de setembro do ano passado, quando de fato vivi a situação descrita acima. Semana passada o reencontrei, e hoje o transcrevo no blog após uma breve revisão.

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