terça-feira, 22 de setembro de 2009

ao eleitor...(melhor sem adjetivo)

Gabriel Chalita, o vereador mais votado de São Paulo na última eleição, está de saída da Câmara e do partido que o elegeu. Tudo bem pra você que votou nele? É só votar de novo, não é? E rezar para que ele termine o próximo mandato.

domingo, 20 de setembro de 2009

Sonho que há um homem a rondar nossa casa. Não a atual, mas a antiga, que sempre pareceu mais segura. Quem o vê é sempre minha mãe. Até o dia em que estou no quarto e, pelas frestas da porta balcão fechada, percebo: está lá fora, na varanda. Tem a aparência cansada, mesmo de pessoa de idade, mas a vivacidade em seus olhos entrega, ele é capaz de muito. E a posição dele: agachado, mas em prontidão, como num desses pin-ups de super-herói. Não sei se há algo no quarto com que eu possa atingi-lo. O que me salva é o acordar.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tive de fechar a janela do ônibus hoje, tanto a fumaça me incomodava. Eu, um partidário do "pelamordedeus, vamos fazer o ar circular aqui dentro". Ainda bem que estava meio friozinho. Será que existe quem se acostume com a poluição?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quem foi o doutor Chucri Zaidan e por que uma avenida com o nome dele pode trazer a "modernidade" da região da Berrini para poucos metros de portão de casa? Alguém pediu por isso? Aí a Vila Cruzeiro vira uma nova Vila Olímpia? E a ponte na cara do Burle Marx. Será que o parque continua o mesmo? E a ampliação da marginal, túneis, viadutos e tantas outras "obras" viárias para você que simplesmente anda de carro achar que as coisas vão melhorar um pouco até que tudo fique entupido como antes? Parece que o malufismo só muda de rosto e você aí no "conforto" de seu automóvel a um por hora nem vê.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

nextel

Adoro Nextel. Acho sensacional poder ouvir a conversa de desconhecidos ao celular na íntegra. E aquele sinal sonoro que indica a vez de alguém responder (tipo câmbio), então. Se você quer me ver contente, fale de Nextel ao meu lado.
Pensar que, um tempo atrás, eu disse que ia evitar o sarcasmo.

tardia

Information Society é mesmo bem fraco, comparado a tudo de espetacular e criativo que surgiu nos anos 80 com sintetizadores. E ter um vocalista que se acha no direito de bancar a estrelinha num programa como o do Faustão (tipo, então por que estavam lá, para começo de conversa?) enterra a banda de vez no rol das insignificâncias.

sábado, 12 de setembro de 2009

(sem) alternativas (?)

Volta e meia alguém se pergunta: o que seria de uma cidade como São Paulo sem as marginais, sem Radial Leste e outras grandes artérias? Essas que vivem congestionadas, o povo se esquece de mencionar. Bem...poderíamos ter um transporte público melhor, mais eficiente. Pois é.
E a ampliação da Tietê vai mesmo sair...não é grande surpresa que a tal liminar contra a obra não tenha sido aceita, apesar da chuvarada de terça mostrar que aquele nadinha de área ainda permeável que vai ser substituído por asfalto pode, sim, fazer falta.
No mais, pagando o preço. Pra sempre?


***

Um dia eu paro de postar e pensar em mobilidade urbana. Acho...




quarta-feira, 9 de setembro de 2009

eu lembro...

(instantâneos de uma infância na cidade veloz)

...o cheiro de chocolate vindo da fábrica da Lacta no Brooklin...era atravessar o viaduto da Vereador José Diniz sobre a Vicente Rao e o doce aroma surgia a nos deleitar.
...The Waves, um parque aquático perto do Centro Empresarial, onde hoje estão um Extra e um Assai. Nunca entrei lá. Devia ser caro.
...fábricas da Monark e da Caloi na Marginal Pinheiros. E tantas, tantas outras.
...anúncio da Metal Leve na Pedro Álvares Cabral, um pouco depois do Detran. Tinha uma engrenagem que não parava...
...idas ao Mappin Itaim e Praça Ramos.
...a vizinhança na periferia tomada por ruas de terra. Era poeira ou lama.
...as milhares de linhas de ônibus que ligavam cada "jardim" com nome de mulher ou de flor com ruas trafegáveis (vide acima) ao centro da cidade, antes da implantação dos terminais municipais (Santo Amaro, João Dias, Capelinha...)
...ônibus. De todos os tipos. Pintados em todas as cores. Uns muito velhos, outros nem tanto. Alguns menos barulhentos. Trólebus, uns que pareciam trólebus (eram da Mafersa). De linhas retas ou arredondadas. Até de dois andares. Levando a toda parte.
Foi o que lembrei agora.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

cartilha

A experiência mostra que pessoas introvertidas não gostariam de ser lembradas de que falam pouco, se assim pudesse ser.
Também é desagradável a elas serem largadas ali falando ao vento quando lhes dá dizer algo. (o que acontece aqui?)
E não, cáspite, ninguém precisa ser igual a ninguém. Se for para pontuar a diferença, faça-o com respeito. Sim? Quem não tagarela pode ser legal também. Você nem imagina? Descubra.

O que eu tenho a dizer, é à minha peculiar maneira.


(Ops.)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

As pessoas não gostam de quem reclama...
A vida precisa mudar, mas, adivinhe só, não vai. Amanhã todos acordamos para mais um dia de luta sem saber exatamente o porquê de tudo - se houver um porquê. O mundo é grande, inúmeras são as fontes de tédio, embaraço e desmotivação prontas a te derrubar ali na próxima esquina. É com você aguentar firme, tentar enxergar a vida de modo que  o simples acordar e sair na rua pareça menos insuportável, e isso não só para você mesmo, mas para as pessoas à sua volta...ah, porque o que toda a gente sabe fazer melhor - algumas, é só o que sabem - é observar seus deslizes, suas excentricidades, seus tiques, seu modo de pisar o chão tão bruto quanto tantas pessoas nesta terra, e dizer, fulano é isso, é aquilo, fulano não abre a boca, sicrano é incapaz, um inferno. E continuam a trazer mais gente para cá, tantos nascem todos os dias, para sofrer, fazerem sofrer, para tudo continuar exatamente do jeito que está.
Desculpe-me, hoje eu não estava me sentindo disposto a provocar risadas. Todos adoram rir. Eu adoro rir. Mas quando você não está gargalhando, o mundo vem mostrar-lhe a face.


sábado, 5 de setembro de 2009

Noite tranqüila, mas o que há em mim perturba, não permite desfrutar a calma que tanto prezo, de que tanto preciso. Estou inquieto. Vi o pesadelo com plenas condições de se concretizar. Preciso crer na minha capacidade de fazer diferente, eliminar o incômodo (...)

primeira trova (hilda hilst)

De "Trovas com muito amor para um amado senhor"


Nave

Ave

Moinho

E tudo mais serei

Para que seja leve

Meu passo

Em vosso caminho.



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

twittermania

A gente tem a "inspiração" e já pensa se ela se escreve em 140 caracteres. Avestruz.


O centro infestado de siriris. Pergunto-me se eles sentem falta dos rios de outrora. De sapos e outros papa-insetos, é certo que não.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

E por que eu teria de morar em apartamento? Em vez do luxo aparente, não mereço ter uma casa numa rua tranqüila – coisa cada vez mais rara – onde eu quero?