quarta-feira, 29 de abril de 2009

Aconteceu há pouco...
Vieram me cumprimentar, e eu respondi...Fala, jóia...tudo fulano?
E não foi de própósito!
Fui o único a perceber...menos mal...
Mas ainda assim...vergonha...momento Chapolin Colorado total!
Acho que é hora de fazer aquela pausa.

sábado, 25 de abril de 2009

o que passa

Entro no blog, vejo posts antigos e até dói. Saíam umas coisas até bacanas no passado. Foi depois do retorno à vida de assalariado que a fonte começou a secar. Mesmo as raras entradas atuais são magrinhas, na comparação com o auge de minha produção. São até repetitivas, né?
O que acontece? Estou pensando menos? Cansando-me mais, sem dúvida. Quando tenho tempo meu para espairecer, quero esvaziar a cabeça...ver tevê...tirar um cochilo, se almocei a pouco. E se penso, são as coisas mesmas de sempre, aborrecidas...às vezes me toma um mau humor, reclamo do que não muda, solto um ou outro palavrão. Nada de que se orgulhar, enfim.
Ou então, um lampejo; uma possível solução se apresenta, as coisas podem finalmente mudar, vamos acabar com esse ranço, sorrir mais. Eu nem percebo quando se perde.
Parar por aqui...não consigo achar jeito de acabar este post sem parecer muito melancólico. Bem, ao menos isso estou procurando evitar.

terça-feira, 21 de abril de 2009

pratos

Olha, quanto a comida, creio que nunca tive muito do que reclamar. Em casa, sempre tive minha mãe. Os tempos de restaurante universitário, longe das asas protetoras, olho para trás e vejo não foram assim ruins. E agora, tenho um emprego que me permite ótimas refeições, durante a semana e mesmo quando em folga. Que felicidade: bons restaurantes perto do trabalho e perto de casa. Comida muito bem servida a preço justo - que não pago fortuna para sair com fome de restaurantes com nada além de nome e nariz empinado.
Satisfaço bem essa necessidade do corpo, a alimentação. E por isso sempre sou grato. Mesmo quando por acaso me esqueço daquela silenciosa prece. Comer bem enquanto tantos, tantos passam fome, entre outras privações (suspiro)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Quem vive na metrópole sempre aguarda a chegada do feriado. Ah, a chance de fugir da complicada e estressante rotina. E as pessoas fogem mesmo. E levam o caos com elas: para rodoviárias e aeroportos, para as estradas, para as praias, para os polos turísticos do interior.
E a cidade que ficou para trás, aquela coisa feia, suja, barulhenta, ironia das ironias, torna-se tranquila e pacata. Um simples caminhar pelas ruas e avenidas, tão pouco convidativas a quem não trafega por elas de carro - e mesmo para os motorizados, na verdade - vira um programão. O sossego reina, é como um milagre. E nem foi preciso viajar.
Ah, se todos os dias fossem um pouco mais como os feriados. Nada de desejar clima bucólico em plena segunda-feira braba, longe disso, pés no chão aqui. Mas parte do caos urbano somos nós que causamos. Ah, e se não tivéssemos a capacidade de aprender com os erros...não estaríamos aqui. E "aqui" não é só esta cidade, não.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

educação

(baseada em fatos reais...bem, basicamente ocorreu como é narrado a seguir)

Final de semana, manhã tão quente quanto as manhãs de outono podem ser. Pai e filho andam de carro. O menino tem seus oito, nove anos, mas já é fanático por automóveis; sabe nomes e marcas de todos os modelos que vê na rua, sem errar, até os mais obscuros.
O pai faz uma conversão com o farol fechado. Isso também não escapa à atenção do garoto esperto.
"Pai, você passou sinal vermelho, você viu?"
"Vi." Breve pausa. "Hoje é domingo..."
E são tantas as lições.